A quantitative model of the ensilage process in lactate silages

Abstract

A model of the ensilage process is presented which can be used to predict silage quality in lactate silages. The model simulates the major microbial and biochemical processes during ensilage, including aerobic respiration, hydrolysis of hemicellulose. growth and death of lactic acid bacteria and their production of lactic and acetic acids, reduction in pH, change in soluble sugar content, increase in osmotic potential, and proteolysis. The model is designed to operate on mixtures of grasses, legumes, or whole‐plant corn. Parameters for the model are developed from published silage experiments and pure‐culture bacterial studies. The model gives reasonably accurate predictions of key silage quality parameters, but further experimental work is needed on growth of lactic acid bacteria and on plant‐enzyme proteolysis. Predicted final pH depends primarily on the pH at which bacterial growth and death rates are equal. Initial bacterial concentration affects the time to rapid pH change, while maximum bacterial growth rate affects the rate of decline thereafter.

Effects of alfalfa haylage harvesting systems on dry matter intake and feeding behaviour of East Friesland ewes in late pregnancy

“…It has been noted that dry matter level had a pronounced effect on final silage pH (Muck 1987, Muck 1990) since the pH for ceasing the growth of lactic acid bacteria should increase as DM level increases (Pitt et al, 1985). The overall high final haylage pH recorded in the present study is reflecting the reduced rate and extent of fermentation obtained in heavily wilted alfalfa haylages, as pointed out by Muck (1990).…”

Silagem de alfafa colhida no início do florescimento e submetida ao emurchecimento e à ação de aditivos biológicos

“…As silagens frescas apresentaram limitação da fermentação, com baixa produção de ácido lático, provavelmente devido à escassez de substrato (2,34% de CHOsol na matéria fresca), sem, contudo, resultar em fermentação clostrídica, o que pode estar associado à concentração de MS. Por outro lado, nas silagens emurchecidas, a disponibilidade de substrato parece não ter sido limitante e as condições de fermentação foram adequadas em todos os tratamentos, resultando inclusive em pH final inferior ao das silagens frescas, o que normalmente não tende a ocorrer com material emurchecido. Esta constatação também foi feita por PITT et al (1985), que consideram a alfafa ensilada com alto teor de MS como um material que dificilmente apresenta limitações de substrato. Nas silagens frescas, em que as condições para fermentação foram mais limitadas, devido à baixa diponibilidade de substrato, somente o tratamento E apresentou teor relativo de N-NH 3 inferior às silagens C e L, sem diferir, contudo, do LE.…”

Produção de silagem de capim-marandu (Brachiaria brizantha Stapf cv. Marandu) com e sem emurchecimento

“…Com o capim-marandu, as silagens que foram submetidas ao emurchecimento por seis horas apresentaram valores de pH (4,15) próximos ao limite máxi-mo. Entretanto, esses valores de pH foram bem inferiores aos obtidos por Pitt et al (1985) em alfafa com 73% MS, cujo valor de pH chegou a atingir 6,00. O emurchecimento determina menor intensidade do processo de fermentação, traduzido pelo maior pH com o incremento do conteúdo de MS da forragem ensilada, corroborando com a literatura (UMANA et al, 1991;TOSI et al, 1995;WYSS, 1999;EVANGELISTA et al, 2000).…”

“…A extensão da proteóli-se tende a decrescer com o aumento do teor de MS do material a ser ensilado, embora alguns resultados na literatura não indiquem claramente esse fato, havendo necessidade de serem verificados outros aspectos, como a velocidade de queda do pH, o teor de PB da planta e a temperatura do silo (PITT et al, 1985).…”

“…Coast-cross, Rodriguez et al (1989) mostraram que a pré-secagem por sete horas promoveu melhoria no padrão de fermentação em relação ao material fresco e concluí-ram que o mínimo de 35% MS deve ser indicado para ensilagem do Coast-cross. Entretanto, Pitt et al (1985) ressaltaram a importância de não desidratar excessivamente o material a ser ensilado, alertando para a possibilidade de perdas no campo ao redor de 10%, e enfatizaram o surgimento de nutrientes indigestíveis, como o NIDA (Nitrogênio Insolúvel em Detergente Ácido) no processo da ensilagem, devido ao aquecimento do material no silo (reação de "Maillard"). Os mesmos autores alertaram que poderão haver perdas iniciais devido à má compactação, atrasando o início da fase anaeróbia.…”