resumo este artigo investiga interpretações distributivas de sentenças com e sem operadores distributivos abertos em karitiana frente a duas teorias semânticas: uma que propõe que a fonte da distributividade é a existência de um operador distributivo (cf. link 1983, 1987 e lasersohn 1995, 1998, entre outros) e outra que propõe duas fontes possíveis para a distributividade -plural lexical e pluralização do sintagma verbal (cf. Kratzer 2003Kratzer , 2005. em particular, o artigo investiga a semântica dos numerais distributivos em karitiana. O artigo conclui que interpretações distributivas são geradas de pelo menos duas maneiras nessa língua e possivelmente em todas as línguas humanas: cumulatividade (plural) lexical e pluralização do predicado. em particular, para o karitiana, defendemos que os numerais distributivos pluralizam eventos e determinam a cardinalidade do argumento nominal interno do sintagma distribuído. palavras chave: distributividade; numerais distributivos; línguas indígenas.
abstractThis paper investigates distributive interpretations of karitiana sentences with and without overt distributive operators, and confronts their behavior with two semantic theories: one which argues for the existence of a distributive operator as the only source of distributive readings (link 1983, 1987 and lasersohn 1995, 1998, among others), and another which claims that there are two possible sources of distributivity -lexical plural and pluralization of the verbal phrase (Kratzer 2003(Kratzer , 2005. More specifically, the paper investigates the semantics of distributive numerals in karitiana. We conclude that distributive interpretations are generated in at least two ways in this language and possibly in all human languages: lexical cumulativity (plurality) and predicate pluralization. Particularly, with reference to