2020
DOI: 10.22491/1678-4669.20190029
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A produção da diversidade sexual e de gênero nas práticas do CRAS

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“…Estudos que abordam a perspectiva de gênero em diferentes espaços institucionais de proteção social (CARLOTO, 2006;MARIANO, 2010;MONTEIRO, 2016;TAYLOR, 2012;BARBOSA, 2012;FREITAS, 2013) discutem, sob diferentes ângulos, a feminilização desses locais, que são compostos, em sua maioria, por trabalhadoras e usuárias mulheres, representando espaços femininos (tais como o acolhimento, a maternidade, o afeto) evidenciando que a articulação entre masculinidades e proteção social poderá jogar luz a outras identidades de homens, descontruindo, portanto, modelos e discursos hegemônicos e universalizantes. Detoni (2016) atenta que a operacionalização de uma "biopolítica" da maternidade através da referência das mulheres como cuidadoras das famílias junto à proteção social, favorece a ausência de formação dos profissionais para lidar com as demandas atravessadas pela diversidade de identidades, interpelando as políticas sociais bem como a (des)articulação intersetorial, reiterando, portanto, uma hegemonia heteronormativa.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Estudos que abordam a perspectiva de gênero em diferentes espaços institucionais de proteção social (CARLOTO, 2006;MARIANO, 2010;MONTEIRO, 2016;TAYLOR, 2012;BARBOSA, 2012;FREITAS, 2013) discutem, sob diferentes ângulos, a feminilização desses locais, que são compostos, em sua maioria, por trabalhadoras e usuárias mulheres, representando espaços femininos (tais como o acolhimento, a maternidade, o afeto) evidenciando que a articulação entre masculinidades e proteção social poderá jogar luz a outras identidades de homens, descontruindo, portanto, modelos e discursos hegemônicos e universalizantes. Detoni (2016) atenta que a operacionalização de uma "biopolítica" da maternidade através da referência das mulheres como cuidadoras das famílias junto à proteção social, favorece a ausência de formação dos profissionais para lidar com as demandas atravessadas pela diversidade de identidades, interpelando as políticas sociais bem como a (des)articulação intersetorial, reiterando, portanto, uma hegemonia heteronormativa.…”
Section: Introductionunclassified
“…Para a autora, a própria política produz performativamente os sujeitos considerados vulneráveis, estigmatizando e afirmando lugares já conhecidos nas performances de gênero que instituem feminilidades e masculinidades que responsabilizam e sobrecarregam as mulheres no que tange à vigilância do seu corpo e dos corpos das famílias. Entre algumas problematizações explicitadas pela autora em seu estudo, ela destaca a precarização e a feminização do trabalho no CRAS, a operacionalização de uma biopolítica da maternidade através da referência das mulheres como cuidadoras das famílias junto à proteção social, a ausência de formação para lidar com as demandas atravessadas pela diversidade sexual e de identidade de gênero no serviço, interpelando a política bem como a (des)articulação das políticas de assistência e intersetoriais para homens e mulheres, reiterativas de uma hegemonia heterossexual(DETONI, 2016).No âmbito da educação, em que o aspecto do cuidado permeia as relações entre crianças, jovens, famílias e profissionais atuantes, Silva Júnior (2017) salienta que no espaço escolar, a heterossexualidade e a masculinidade são dadas como vínculo natural legitimado em que papéis sociais de gênero e raça são naturalizados. perspectiva, o autor analisa como as múltiplas subjetividades marcadas pelo pensamento colonial se fazem presentes nos discursos em sala de aula.Assim, para Silva Junior (2017), as práticas pedagógicas devem estar em consonância com uma proposta curricular, colaborando para ampliar as possibilidades de discussão e/ou problematização em sala de aula, na busca de justiça social e igualdade de gênero (SILVA JÚNIOR, 2017).…”
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