O seguinte trabalho buscou investigar a Festa da Chiquita em Belém- Pa sob o viés do lazer, do direito a diferença e da visibilidade política, objetivando compreendê-la como um evento de resistência para grupos sociais que vivem as margens da sociedade, em especial os sujeitos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTs), os quais são responsáveis pela organização da Festa da Chiquita, além de ser a maioria do público presente neste evento. A metodologia utilizada envolveu pesquisa bibliográfica e de campo, seguindo uma abordagem qualitativa. Entre os principais resultados obtidos, considera-se que a Festa da Chiquita consiste em um evento de lazer para a comunidade LGBT favorável a busca por direitos e reconhecimento destas pessoas perante a sociedade. A tradição e permanência da festa, se dá pela insistência e determinação de seu organizador desde a década de 1990, Elói Iglesias, e pela luta dos participantes da festa em não deixarem o preconceito falar mais alto que a vontade de se fazer presente e respeitado. Essa luta também faz da Festa da Chiquita um momento de fé, devoção e esperança, pois também consiste em uma homenagem da comunidade LGBT à Nossa Senhora de Nazaré.