1995
DOI: 10.1590/s0103-40141995000200015
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A participação dos negros escravos na guerra do Paraguai

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“…A luta destes senhores contra a esperteza e o aproveitamento do momento por parte dos seus cativos deveria ser grande, tendo em vista que o momento e as circunstâncias eram desfavoráveis a eles. A questão da Guerra, do Estado de guerra, do decreto que prometia a liberdade aos cativos que fossem se alistar "voluntariamente", dificultariam a vida dos senhores, que intentavam recuperar sua mão de obra, trazendo para a linha de frente também a contradição entre o bem público e o bem privado (SALLES, 1990;TORAL, 1995).…”
Section: A Guerra Do Paraguai E Os Fujões Voluntáriosunclassified
“…A luta destes senhores contra a esperteza e o aproveitamento do momento por parte dos seus cativos deveria ser grande, tendo em vista que o momento e as circunstâncias eram desfavoráveis a eles. A questão da Guerra, do Estado de guerra, do decreto que prometia a liberdade aos cativos que fossem se alistar "voluntariamente", dificultariam a vida dos senhores, que intentavam recuperar sua mão de obra, trazendo para a linha de frente também a contradição entre o bem público e o bem privado (SALLES, 1990;TORAL, 1995).…”
Section: A Guerra Do Paraguai E Os Fujões Voluntáriosunclassified
“…As políticas públicas para o patrimônio e a Capoeira converteram-se em tema de pesquisa por ocasião do trabalho como consultora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para difusão das políticas de patrimônio imaterial no Brasil 6 , em 2014 e 2015, junto superintendência do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) primeiro estado a ter uma gestão completa a analisar (2012)(2013)(2014)(2015). Regina Abreu (2003), Maria Cecília Londres Fonseca (2004) e José Reginaldo Gonçalves (2007) concebem existir uma "semântica" nas formas como os grupos conceituam a patrimonialização de suas manifestações, com isto sugerindo a necessidade de uma maior compreensão da recepção das políticas de patrimônio pelos agentes/detentores 7 , para a orientação das políticas públicas para o patrimônio.…”
Section: O Trabalho De Campounclassified
“…Para a antropologia a incapacidade de relativizar o Estado é uma via dupla, na qual nos distanciamos de uma formação onde as políticas públicas possam ser incorporadas às grades curriculares e nos tornamos pouco preparados para manejar as ferramentas do Estado a favor da antropologia e dos povos ou grupo que pesquisamos. Fialho, Valle e Moreira Santos destacam em artigos, na coletânea da Aba (Associação Brasileira de Antropologia), "Laudos Antropológicos em Perspectiva" (2015), organizada por José Pacheco de Oliveira (e outros) a emergência das discussões sobre perícias e laudos na formação do antropólogo; a formação para consultor e "inventariante" (Tamaso: 2002) também emerge, por suas especificidades e ampliações de demandas junto ao Iphan, com o início das políticas para o patrimônio imaterial em 2002. Cardoso de Oliveira (2004) afirma, há décadas, que os grupos pesquisados pelos antropólogos não precisam mais de porta-vozes junto ao Estado, falam por si só, e portanto para o antropólogo na condição de consultor saber o idioma do Estado é tão útil quanto falar a língua do "nativo".…”
Section: Métodos De Pesquisaunclassified
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“…, todas as práticas descritas acima, sofreriam forte impacto a partir do encontro dos praticantes da 'Nbndla com o Kardecismo, durante a Guerra do Paraguai. Como destacaToral (1995), entre 1864 e 1870, enquanto os cidadãos do Império dispunham de diversos recursos para escaparem da convocação para a Guerra, aos negros escravos, forros e brancos pobres, não restava muitas opções:[...] Aos despossuídos não restava outro recurso para escapar ao alistamento que a fuga para o mato. A população da corte e das províncias rebelavam-se contra as autoridades recrutadoras, os delegados de polícia e seus prepostos, "iam caçar o caboclo no Amazonas e no Pará, o tabaréu nordestino na caatinga, o matuto na sua tapera, o caiçara no litoral, enfim brancos, mulatos e negros que, depois de reunidos e contados, eram despachados em magotes".…”
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