A participação comunitária no Sistema Único de Saúde: revisão integrativa da literatura

Fernandes, Violeta Campolina; Spagnuolo, Regina Stella; Bassetto, Jamile Gabriela Bronzato

doi:10.5020/18061230.2017.p125

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“…Na APS a participação social se faz importante, pois é o principal foco do processo saúde-doença, favorecendo transformações adequadas, por deterem o conhecimento do meio no qual estão inseridos (FERNANDES; SPAGNUOLO; BASSETO, 2017;BORGES;SANTOS;FISCHER, 2019). O Ministério da Saúde aponta em suas diretrizes o planejamento em saúde como atribuição dos municípios para o reconhecimento das necessidades da população por meio da participação social (BRASIL, 2009;OLIVEIRA et al, 2016;).…”

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Estimativa rápida participativa como instrumento de planejamento em uma equipe saúde da família em região de fronteira

Lima¹,

Moreira²,

Parmejiani³

2023

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Objetivo: Relatar o processo da estimativa rápida participativa em uma equipe na estratégia saúde da família do município de Guajará-Mirim/RO, fronteira com o país Bolívia, contribuindo para tomada de decisão no planejamento estratégico em saúde. Metodologia: Dados coletados da equipe de uma Unidade Básica de Saúde, por meio de reunião incluindo diretamente sete agentes comunitários de saúde, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem e uma médica, seguida das etapas de visita in loco, para observação do território, participação em oficina do Programa Saúde na Escola, bem como entrevistas com quatro informantes-chaves e extração de relatórios do Prontuário eletrônico do cidadão e-SUS, visando identificar e solucionar problemas, assim como potencialidades que favorecem a saúde da comunidade. Resultados: Foram organizados a partir dos problemas situacionais identificados pela equipe na perspectiva da promoção da saúde e solução de problemas conforme a definição de prioridades. Conclusão: A estimativa rápida promove o reconhecimento da realidade, por meio da participação dos atores envolvidos gerando diálogo e potencializando estratégias e intersetorialidade favorecendo o planejamento de ações para a promoção da saúde.

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Estimativa rápida participativa como instrumento de planejamento em uma equipe saúde da família em região de fronteira

Lima¹,

Moreira²,

Parmejiani³

2023

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“…No campo da saúde coletiva, a participação social amplia a equidade e o acesso aos serviços, preserva a universalidade e qualifica a atenção à saúde. Na Atenção Primária à Saúde (APS), a participação tem a sua importância pelo fato da população ser reconhecida como foco principal no processo saúde-doença, uma vez que são esses atores quem detém o conhecimento da realidade na qual estão inseridos, contribuindo para que mudanças satisfatórias aconteçam 12,13 . Entretanto, historicamente, em que pese sua previsão legal, muitas dificuldades permeiam a tarefa de exercício pleno da participação social no âmbito das ações e das políticas em saúde.…”

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Dificuldades da participação social na Atenção Primária à Saúde: uma revisão sistemática qualitativa

et al. 2021

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O presente artigo tem o objetivo de identificar dificuldades da participação social na Atenção Primária à Saúde, compreendendo e problematizando suas principais vertentes conforme a atual literatura. Foi feita uma revisão sistemática qualitativa considerando um intervalo de 4 anos e meio (2014 a 2018). Foram empregados os descritores “participação popular”, “participação comunitária” e “participação social” na base de dados SciELO, e, em seguida, foram aplicados os filtros “Brasil” e “Saúde”. A partir da leitura dos resumos foram selecionados os artigos que se concentravam na dimensão da Atenção Primária à Saúde, totalizando 59 artigos. Extraiu-se as ideias principais acerca do tema em cada artigo e fez-se duas sistematizações. Seis dificuldades principais foram encontradas: a) tímido conhecimento da população sobre o Sistema Único de Saúde e sobre a saúde como um direito constitucional; b) limites quanto à cultura política participativa da população; c) fragilidade quanto ao conhecimento da população sobre os espaços de participação; d) obstáculos no funcionamento dos conselhos de saúde; e) fragilidades quanto ao compromisso de gestores e trabalhadores em colocar em prática as deliberações e pactuações das instâncias participativas; f) as determinações sociais do processo saúde-doença gerando obstáculos significativos para a participação social. Constatou-se que na literatura a dimensão das dificuldades é pouco explorada, de modo que o presente estudo contribui com o aprofundamento desse debate. O tímido conhecimento da população sobre a participação social e o frágil envolvimento nesses espaços promove um distanciamento, o que fomenta ainda mais a ideia da ineficiência desses ambientes. Essas barreiras podem se tornar transponíveis por meio da educação popular em saúde.

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Da participação comunitária aos grupos anti-vacina

Carnut,

Mariel

2023

J Manag Prim Health Care

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Revisou-se o que a literatura científica tem apresentado sobre as estratégias do Ministério da Saúde para garantir a adesão à vacinação contra Papilomavirus humano (HPV) no Sistema Único de Saúde – SUS. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa no portal da Biblioteca Virtual de Saúde – BVS. A estratégia de busca foi construída pelos polos: vacinação, adesão e HPV (fenômeno); Ministério da Saúde (população); e SUS (contexto). Português, espanhol e inglês foram o limite de idioma. Dois revisores independentes selecionaram as publicações pelo fluxograma PRISMA. A análise dos dados foi feita na modalidade temática. 16 publicações foram incluídas. Sintetizou-se os seguintes elementos das publicações: metodologia, as estratégias do Ministério da Saúde para a adesão à vacinação contra HPV no Sistema Único de Saúde, e por fim, um achado um importante e que mereceu um debate específico se tratou dos grupos antivacinas e a promoção de informações errôneas sobre os imunizantes. Ao fim, focou-se nos nove tipos de estratégia de adesão à vacina que a literatura apresentou. As evidências compiladas nesta revisão permitem concluir que o tema é escasso, com baixo nível de evidência científica disponível (nível 4 e 5). As estratégias foram: a participação comunitária, a comunicação comunitária, a promoção da saúde em geral, a prevenção combinada, a assistência farmacêutica, o desenvolvimento nacional, as estratégias intersetoriais, a estratégia de Saúde da Família, e o Programa Saúde na Escola. A participação comunitária é a estratégia que tem mais capacidade de aumentar a adesão à vacina segundo as publicações revisadas.

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A participação comunitária no Sistema Único de Saúde: revisão integrativa da literatura

Abstract: Este artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado.

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Estimativa rápida participativa como instrumento de planejamento em uma equipe saúde da família em região de fronteira

Estimativa rápida participativa como instrumento de planejamento em uma equipe saúde da família em região de fronteira

Dificuldades da participação social na Atenção Primária à Saúde: uma revisão sistemática qualitativa

Da participação comunitária aos grupos anti-vacina

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