“…Quanto à rede privada, no país também ocorreu uma diminuição entre 2021 e 2022, de 23,1% para 26,6% e, como observado neste estudo, voltou aos números existentes antes da pandemia da Covid-19.De acordo comEvangelista et al (2022), na Região Sudeste, o ensino privado responde por parte significativa das matrículas na Educação Básica, com destaque para a Educação Infantil. No ano de 202º e 2021, devido à pandemia da Covid-19, muitos pais preferiram retirar seus filhos de instituições privadas de Educação Infantil, por entenderem que esta etapa poderia ser recuperada posteriormente, sendo este fator responsável pela queda no percentual de participação dessas instituições no total de matrículas.SegundoCampos (2016), a obrigatoriedade da pré-escola não foi acompanhada por ampliação de vagas nas instituições públicas, o que incrementou o setor privado Silva (2022). afirma que o Poder Público, a fim de suprir a demanda por vagas na pré-escola, muitas vezes envolvendo processos de judicialização, firmam convênios com escolas privadas, ou seja, compram vagas nessas instituições.Tal situação, para Cury eFerreira (2016), transformam a Educação Infantil em um negócio rentável, sem ter grandes preocupações, em muitos casos, com a qualidade, pois são estabelecimentos precários, sem infraestrutura e com pouca ou nenhuma interferência pedagógica e administrativa do contratante.…”