Este artigo é uma fabulação-performativa com e sobre uma Cartografia Profana na Geografia Escolar. Produto de pensares e quereres de mapeamentos com estudantes de uma escola básica do Centro Histórico de Salvador, BA. Opta-se por uma ontologia fraca, no terreno da abordagem pós estrutural, na qual, os mapeadores são esmaecidos no continuum entre mapa e mapeamento, o que autorizou a compor operações do incontrolável, do que não se pode banir, na tensão do percorrer a encruzilhada Geografia Escolar, apontando o espaço e o currículo como dimensões abertas, que se reconstroem no fluxo de saberes e práticas dos afectos dos/nos corpos. Escrita de linhas errantes como um hipertexto entremeado por notificações, presentadas metaforicamente como pedras, catadas e tropeçadas na encruzilhada imanente dessa trama. O que pode uma Cartografia Profana no contexto de uma Geografia Escolar? Propõe-se articulações dessas experiências com a tradução, hibridação e descolamentos engendrados das proposições de espaço aberto em Massey, das contribuições de Derrida sobre textualização, a hodologia em Besse e intersecções de conceitos de Deleuze.