A new species of Chusquea subg. Chusquea (Poaceae—Bambusoideae—Bambuseae) from Minas Gerais, Brazil: morphological evidence and phylogenetic placement within the Euchusquea clade

Abstract

Chusquea gouveiensis is a new species of tropical woody bamboo from Brazil, herein described and illustrated. It is classified within C. subg. Chusquea, mainly based on its scandent habit, triangular central bud with vertical orientation, extra-or infravaginal branching, and lemma margins free at the apex. The new species is most similar to C. gracilis because they share culm leaves with undifferentiated sheaths and blades with a folded or twisted apex, and foliage leaves and spikelets of similar length. However, C. gouveiensis is distinguished from C. gracilis by having branch complements of 40‒90 usually ascending subsidiary branches (vs. 70‒195 mostly horizontally oriented subsidiary branches), synflorescences weakly paniculate to racemose (vs. paniculate), glumes I and II collectively 0.3‒0.7 mm long (vs. 0.1‒0.2 mm long), and glumes III and IV awned and abaxially pilose to pubescent at the apex (vs. mucronate and glabrous). The two species also differ in distribution: C. gouveiensis is only known from the region of Gouveia and Diamantina, in the southern portion of the Espinhaço Range in Minas Gerais state, Brazil, in forest fragments at 1,200‒1,300 m.a.s.l., whereas C. gracilis occurs in the southern Brazilian states of Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul, in mixed ombrophilous forests between 550 and 880 m.a.s.l. Based on nuclear internal transcribed spacer (ITS) and plastid DNA sequence data (ndhF and trnD-trnT), a sixth lineage within the Euchusquea clade was identified, herein named clade VI—Chusquea meyeriana clade, comprising a significant portion of the Brazilian species of Chusquea. The new species has phylogenetic affinities with the C. meyeriana informal group and is also distinct from C. gracilis in the phylogeny.

Acessando a Diversidade De Chusquea Pinifolia (Nees) Nees Por Meio Da Filogenia De Múltiplas Espécies

“…1). Tanto a MV quanto a MP recuperaram as espécies dos subgêneros Swallenochloa e Chusquea no clado informalmente chamado de Euchusquea, concordando com filogenias prévias de Fisher et al (2014) e Vidal et al (2018). Dentro de Euchusquea, a maioria dos clados inclui espécies com distribuição geográfica similar, também conforme tais autores, porém com menores suportes.…”

“…Platonia, selecionada como outgroup. Foram analisadas três regiões plastidiais (íntron rpl16, gene ndhF e espaçador intergênico trnD-trnT) previamente testadas no grupo (Fisher, et al 2014;Vidal et al, 2018). Foram utilizadas 157 sequências, 73 delas obtidas no GenBank e 84 sequências inéditas produzidas neste trabalho.…”

Uso De Dados Moleculares E Morfológicos Na Circunscrição De Chusquea Attenuata (Döll) L.G.CLARK (Poaceae, Bambusoideae)

“…Esta espécie, inserida no grupo informal Chusquea meyeriana por Clark ( 2004), é de fato mais relacionada à C. anelythra e C. meyeriana de acordo com estudos filogenéticos recentes (Vidal et al 2018), e juntas, essas espécies, compõem um grupo que apresenta gema central circular (Vidal, comunicação pessoal). O presente estudo altera o conhecimento sobre a distribuição geográfica de C. attenuata, que ocorre em todo o sudeste do Brasil, com exceção do estado do Espirito Santo (Fig.…”

“…Os espécimes foram examinados em estereomicroscópio e medidas das partes vegetativas e reprodutivas foram feitas com auxílio de régua, paquímetro e papel milimetrado. As descrições seguem a terminologia de Radford et al (1974) e Vidal et al (2018). Mapas de distribuição geográfica foram gerados através do programa QGIS 2.14.3 'Essen' (QGis Development Team, 2016).…”

Bambus (Poaceae, Bambusoideae) Da Chapada Diamantina, Bahia

“…Após a produção da lista de espécies de cada gênero, foram realizadas análises das exsicatas disponíveis no HUEFS e nas referidas bases de dados, a fim de revisar a identificação das mesmas com base especialmente em: Clark (1997), Judziewicz et al, (1999), Clark 2004, Viana (2010, Vinicius-Silva et al, (2018), Vidal et al, (2018) e Andrade (2019). As estruturas vegetativas e reprodutivas foram analisadas com o auxílio de lupa e as medidas das estruturas e manejos foram obtidas mediante a utilização de régua, paquímetro e pinças, para obtenção das suas extensões de comprimento e largura.…”