A New Approach to Accounting Goodwill (and Other Identified Intangibles with Indefinite Useful Lives): Theory and Empirical Evidence

A redução do valor contabilizado do goodwill: uma análise à luz do Iasb Discussion Paper/2020/1

“…Caso o goodwill não seja reconhecido como um ativo, o seu tratamento posterior pode ocorrer tanto pelo abate imediato (baixa integral do seu valor) quanto pelo abate periódico, isto é, baixa esporádica do seu valor. A taxa de conversão (i.e., de redução) é algo a ser aprofundado na literatura, mas tem como pontapé inicial a teoria desenvolvida por Lustosa (2017) e Oliveira e Lustosa (2022). Nesta seção, serão apresentadas discussões sobre as possíveis contabilizações posteriores desse instrumento patrimonial, conforme mostra o Quadro 1.…”

“…Em que pese o reconhecimento do goodwill como um ativo ser o entendimento majoritário na Teoria da Contabilidade, inclusive adotado pelos órgãos normatizadores (e.g. Iasb e FASB), muitos pesquisadores afirmam o contrário; há, inclusive, alguns estudos empíricos a respeito (Lustosa, 2017;Canning, 1929, como citado em Bloom, 2013Tearney, 1973;Johnson e Petrone, 1998).…”

“…A pesquisa evidencia que a posição preliminar do Iasb constante no Discussion Paper 1/2020 (i.e., permanecer com o teste de impairment) não erradica as inconsistências elencadas na revisão pós-implementação da norma e contestadas pelos stakeholders, acerca da contabilização posterior do goodwill. Posto isto, apresenta uma nova abordagem teórica do goodwill, cuja redução do valor (i.e., baixa proporcional) pode representar potencial substituição futura do teste de impairment, dado que condiz com a natureza do goodwill introduzida nessa abordagem, configurada como um estado de riqueza potencial, e não como um ativo (Lustosa, 2017).…”

O goodwill na perspectiva da appreciative inquiry (AI): a inovação transformando o patrimônio intangível

“…O consenso da literatura é que esse é um dos mais controversos e debatidos temas da contabilidade (Mccarthy & Schneider, 1995;Chalmers et al, 2011;Betancourt & Irving, 2019). Além disso, alguns autores questionam se o goodwill realmente seria um ativo ou até mesmo afirmam não o ser (Johnson & Petrone, 1998;Seetharaman et al, 2006;Gore & Zimmerman, 2010;Lustosa, 2017). O International Financial Reporting Standard -IFRS 3 define o goodwill como um ativo que representa benefícios econômicos futuros resultantes de outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, os quais não são individualmente identificados e separadamente reconhecidos.…”

“…Assim, "o plug é a diferença entre o preço total pago por uma empresa e o valor de mercado justo (FMV) de seus ativos líquidos identificáveis, incluindo ativos intangíveis para os quais um FMV pode ser medido razoavelmente" (p. 3). Lustosa (2017) adota uma abordagem alternativa para o entendimento do goodwill, baseando-se em conceitos econômicos empregados no sistema de informação de gestão econômica -GECON i . Nesta abordagem, o foco de análise é a mensuração das decisões gerenciais com vistas à obtenção de cada margem de contribuição (receitas menos custos) utilizando-se o conceito de custo de oportunidade (Coase, 1937(Coase, , 1990.…”