( 1 ) Apresentado no XVIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, realizado em Salvador (BA), em 1981. Recebido para publicação a 27 de abril de 1981. ( 2 ) Com bolsa de suplementacão do CNDCT-CNPq.
RESUMOPlantas de sisal (Agave sisalana Perr.) foram cultivadas em casa de vegetação, em vasos contendo areia lavada e irrigados com solução nutritiva completa e com soluções nutritivas com a omissão de cada macronutriente. As plantas mostraram, na ausência de cada nutriente, os sintomas típicos de sua carência, relacionados com baixos teores do respectivo elemento nas folhas, e redução no seu crescimento e desenvolvimento.
INTRODUÇÃOTrabalhos de campo realizados por diversos pesquisadores, entre eles, DOOP (4, 5), MEDINA (10), LOCK (8), COURY (3), BLACK (2) e MA-REL (9), demonstraram que dentre os distúrbios fisiológicos que ocorrem na planta de sisal por carência de um nutriente, os mais importantes são os causados pela deficiência de potássio, indicada pelo aparecimento de pequenas manchas pretas na base das folhas; mais tarde, por coalescência, as manchas invadem toda a base da folha, formando um anel preto de tecido necrosado que determina, por estrangulamento. a interrupção da circulação da seiva na folha. A folha começa, então, a perder a turgescência, amolece e se enrola no sentido longitudinal até que, no final, se dobra para trás pela parte necrosada, ficando a sua extremidade apoiada no solo.A carência de outros elementos apresenta os seguintes quadros sintomáticos, descritos pelos autores citados: nitrogênio: clorose nas folhas e plantas cloróticas, com secamento sú-bito e típico da extremidade das folhas; fósforo: enrolamento, avermelhamento e secamento da extremidade das folhas; condições ácidas do solo: