2012
DOI: 10.1590/s0104-83332012000200007
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A Mocidade Portuguesa Feminina e a formação culinária em Menina e Moça (1947-1962)

Abstract: A Mocidade Portuguesa Feminina, instituição criada em 1937 pelo Estado Novo, com o objectivo de inculcar nas crianças e nos jovens os ideais defendidos pelo regime, teve várias publicações, entre as quais a revista Menina e Moça, iniciada em 1947. Este artigo estuda o que à culinária diz respeito na referida publicação no lapso temporal que vai do seu início a 1962, ano em que a Mocidade Portuguesa Feminina comemorou 25 anos de existência. Estudam-se as informações, conselhos, advertências e exortações ligadas… Show more

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“…A historiografia portuguesa tem igualmente negligenciado o estudo das revistas femininas do século XX como fontes relevantes para o estudo de matérias tão diversas como o corpo, a alimentação, a higiene e beleza, a moda, a educação infantil, a decoração, a publicidade, o exercício físico, a vida cultural, as atividades mundanas e tantos outros temas, considerados frequentemente como menores, fúteis e frívolos 2 , esquecendo que as revistas são documentos fundamentais para os estudos de história de género, de cultura e de história social. Com exceção de alguns trabalhos recentes sobre aspetos parciais de O Jornal da Mulher, cuja edição teve início em 1910 (BRAGA, 2020), Modas & Bordados, publicada desde 1912 (PRATES, 2003;ALVIM, 2004;GUIMARÃES, 2007;AGOSTINHO, 2007;RODRIGUES, 2016); da Eva, editada em 1925 (GOMES, 2011); da Fémina, a partir de 1933(BRAGA, 2019 e da Menina e Moça, desde 1947(BRAGA, BRAGA, 2012; resta um enorme vazio que urge preencher. Nesse sentido, o trabalho que agora se apresenta faz parte de um projeto de investigação intitulado Informar, distrair e disciplinar: revistas portuguesas femininas do século XX 3 , no qual se procura perceber como se formaram e moldaram os comportamentos, fortemente impregnados de uma retórica político educacional veiculada nos periódicos destinados às mulheres.…”
Section: Estado Da Arteunclassified
“…A historiografia portuguesa tem igualmente negligenciado o estudo das revistas femininas do século XX como fontes relevantes para o estudo de matérias tão diversas como o corpo, a alimentação, a higiene e beleza, a moda, a educação infantil, a decoração, a publicidade, o exercício físico, a vida cultural, as atividades mundanas e tantos outros temas, considerados frequentemente como menores, fúteis e frívolos 2 , esquecendo que as revistas são documentos fundamentais para os estudos de história de género, de cultura e de história social. Com exceção de alguns trabalhos recentes sobre aspetos parciais de O Jornal da Mulher, cuja edição teve início em 1910 (BRAGA, 2020), Modas & Bordados, publicada desde 1912 (PRATES, 2003;ALVIM, 2004;GUIMARÃES, 2007;AGOSTINHO, 2007;RODRIGUES, 2016); da Eva, editada em 1925 (GOMES, 2011); da Fémina, a partir de 1933(BRAGA, 2019 e da Menina e Moça, desde 1947(BRAGA, BRAGA, 2012; resta um enorme vazio que urge preencher. Nesse sentido, o trabalho que agora se apresenta faz parte de um projeto de investigação intitulado Informar, distrair e disciplinar: revistas portuguesas femininas do século XX 3 , no qual se procura perceber como se formaram e moldaram os comportamentos, fortemente impregnados de uma retórica político educacional veiculada nos periódicos destinados às mulheres.…”
Section: Estado Da Arteunclassified
“…Recorde-se que a Ilustração portuguesa foi uma das revistas de maior difusão no Portugal da primeira metade do século XX, e a Menina e moça foi uma das publicações da Mocidade Portuguesa Feminina (cf. FIDALGO, 2003;BRAGA;BRAGA, 2012).…”
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