“…Seu curso seria, então, formado por um estado mórbido permanente, independente de influências externas, que se daria por "ataques" periódicos ao longo da vida. Seu prognóstico não levaria a "um enfraquecimento intelectual profundo" e a hereditariedade seria um elemento importante (Kraepelin, 2006). O que Kraepelin nomeou como ataques seriam os estados maníacos, os estados depressivos ou melancólicos e os estados mistos, estados agudos que nunca ocorriam isoladamente na vida do paciente, ou seja, a doença era sempre "bipolar" se vista longitudinalmente (Bercherie, 1989).…”