2014
DOI: 10.5007/2175-795x.2014v32n1p111
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A leitura no espaço carcerário

Abstract: ResumoA leitura no Brasil tem sido objeto de estudos e de controvérsias. Levando em consideração as diversas questões que envolvem a discussão do tema no país, o artigo tem como objetivo apresentar algumas refl exões sobre a política de leitura implementada no sistema penitenciário nacional. Nesse contexto, o incentivo à leitura tem sido considerado pelo poder público, assim como a educação escolar, como um dos meios alternativos para a socialização do preso. Dessa forma, este artigo, em síntese, apresenta que… Show more

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“…Além disso, os trâmites para alcançar o resultado esperado não se mostram muito favoráveis, como narra Breno sobre as dificuldades de acesso à leitura enquanto estava recluso no pavilhão B, pois nem sempre o ato de ler para remir pena alcança o objetivo proposto nesse território: "lá em cima [pavilhão B] é mais difícil as coisas, eu fiz um rascunho das leituras, mas não tive resposta". Julião & Paiva (2014) refletem sobre a remição pela leitura como parte integrante do direito a experiências educativas de pessoas em situação de aprisionamento. Para os autores, assim como a escola, o acesso a atividades complementares e a existência de bibliotecas nos estabelecimentos prisionais são importantes para que eles possam se efetivar pelo mistério que a leitura pode operar nos sujeitos, e não como resultado de avaliações sobre o que foi compreendido das obras, cujo valor polissêmico não lhes permite um -e só um -único sentido.…”
Section: Sentidosunclassified
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“…Além disso, os trâmites para alcançar o resultado esperado não se mostram muito favoráveis, como narra Breno sobre as dificuldades de acesso à leitura enquanto estava recluso no pavilhão B, pois nem sempre o ato de ler para remir pena alcança o objetivo proposto nesse território: "lá em cima [pavilhão B] é mais difícil as coisas, eu fiz um rascunho das leituras, mas não tive resposta". Julião & Paiva (2014) refletem sobre a remição pela leitura como parte integrante do direito a experiências educativas de pessoas em situação de aprisionamento. Para os autores, assim como a escola, o acesso a atividades complementares e a existência de bibliotecas nos estabelecimentos prisionais são importantes para que eles possam se efetivar pelo mistério que a leitura pode operar nos sujeitos, e não como resultado de avaliações sobre o que foi compreendido das obras, cujo valor polissêmico não lhes permite um -e só um -único sentido.…”
Section: Sentidosunclassified
“…Este é o pano de fundo sobre o qual se tece este artigo que toma a defesa do direito à educação das pessoas privadas de liberdade, em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948; a Lei de Execução Penal Brasileira de 1984 (LEP 1 ); as Diretrizes Nacionais para a Oferta de Educação para Jovens e Adultos em Situação de Privação de Liberdade nos Estabelecimentos Penais (Brasil, 2010); e com autores que se têm pautado por essa defesa (Ireland, 2011;Julião, 2013Julião, , 2016Julião & Paiva, 2014;Onofre, 2012;Onofre & Julião, 2013).…”
Section: Introductionunclassified
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