“…No estudo de Alvarenga, Tauchen e Alvarenga (2017) é apresentada uma amostra interessante de componentes curriculares que têm como foco a interdisciplinaridade, em cursos de ciências exatas e da terra no Brasil, sendo 10 de Ciências (Ciências, Ciências Naturais, Ciências Exatas ou Ciências da Natureza), 10 de Ciências Biológicas, 10 de Física, 10 de Matemática e 10 de Química. Os autores revelam que "dos 50 cursos que foram analisados, somente 7 deles informam desenvolver atividades interdisciplinares por meio de componentes curriculares destinadas para este fim" (Alvarenga;Alvarenga, 2017, p. 164), sendo 3 da área de Ciências, 2 de Ciências Biológicas, 1 de Química, 1 de Matemática e nenhum da área de Física e nenhum dos 50 cursos prevê um componente curricular que discuta e problematize fundamentos conceituais do tema interdisciplinaridade. Além disso, em relação às [...] atividades interdisciplinares propostas pelos cursos aparecem os Projetos Integradores (que têm como objetivo relacionar os conteúdos das disciplinas que já foram estudadas em um outro momento), e os componentes curriculares que constroem os conteúdos de diferentes áreas de maneira integrada, o que foi denominado de Temática Interdisciplinar.…”