A Inter e a Transdisciplinaridade e suas Contribuições para um Curso de Formação em Magistério Indígena no Estado do Tocantins

Abstract

Esse trabalho está vinculado ao Projeto de Pesquisa “Educação Escolar Indígena no Estado do Tocantins: Uma Proposta para o Curso de Formação do Magistério Indígena”. O objetivo da pesquisa é fazer um diagnóstico da Educação para os povos indígenas que vivem nessa Unidade da Federação, para, a partir daí, apresentar uma proposta de pesquisa sobre o Curso de Formação em Magistério Indígena. Nesse artigo o objetivo é identificar e apresentar as contribuições da Inter e da Transdisciplinaridade para o Curso de Magistério Indígena, considerando os aspectos socioculturais e a complexidade de cada etnia. Para que possamos atingir nossos objetivos, realizamos uma pesquisa qualitativa a partir dos procedimentos das pesquisas bibliográfica e documental. A fundamentação teórica inclui as categorias: Interdisciplinaridade (Ivani Fazenda, Edgar Morin); Transdisciplinaridade: B. Nicolescu (2008, 2009), Ubiratan D`Ambrósio (2009), Solange M. O. Magalhães (2010); Educação Indígena (Francisco Edviges Albuquerque (2007, 2010, 2012, 2013), Terezinha M. Maher (2006), Wilmar D´Angelis (2000), Severina Alves de Almeida, 2011); Magistério Indígena (Francisco Edviges Albuquerque ); Formação de Professores Indígenas (Francisco Edviges Albuquerque (2007, 2011), Luiz D. B. Grupioi (2006), Terezinha M. Maher (2006), Aracy Lopes da Silva(2000), dentre outros. Os documentos norteadores abrangem a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (9394/96); a Constituição Federal do Brasil (1988); o Referencial Curricular para a Educação Indígena RCNEI (1998), dentre outros. Os resultados nos permitem afirmar que a escolarização para os povos indígenas se insere num novo paradigma educacional, e que a Interdisciplinaridade e a Transdisciplinaridade têm uma importante contribuição a dar ao Magistério Indígena e, por conseguinte, à Formação de Professores Indígenas.Palavras-chave: Educação Indígena. Inter-Transdisciplinaridade. Formação de Professores Indígenas.

Formação De Professores Indígenas No Estado Do Tocantins

“…A proposta não foi disponibilizada em versão digital. Para análises referentes à Proposta, pode-se consultar, entre outros, Albuquerque (2007), Damsõkekwa Calixto (2016) e Muniz (2017).…”

“…Os cursistas levam em torno de 5 (cinco) anos para concluí-lo e, como afirma Muniz (2017). anos e são compostos, em sua maioria, por etapas intensivas de ensino presencial (quando os professores indígenas deixam suas aldeias e, durante um mês, participam de atividades conjuntas em um centro de formação) e etapas de reflexão sobre a prática pedagógica nas aldeias, pesquisa e estudos autônomos (MUNIZ, 2017, p. 70).…”

“…Para que fosse possível escrever este artigo, me preparei a partir do conhecimento de livros, dissertações de mestrado e artigos de autores como Albuquerque (2007), Braggio (1997), Burato (2006), Damsõkekwa Calixto (2016), D'angelis (2003, Giraldin (2011), Grupione (2006), Maher (2006) e Muniz (2017).…”

Apinayé art: a case study in a Brazilian indigenous school

“…According to Muniz and Albuquerque (2017) and Albuquerque (2012), Brazilian Indians started to gain greater visibility in the late 1980s following the creation of the 1988 Federal Constitution, and subsequently in the 1990s with the introduction of the Law of Guidelines and Bases of National Education in 1996 (Brasil, 2013a), the National Reference for Indigenous Education (Brasil, 1998), and the Curriculum Guidelines for Basic Indigenous Education Brasil (2013b). However, even with education playing a fundamental role in this process, their rights were recognized primarily through the creation of the National Foundation of the Indian-FUNAI in 1967.…”

“…In addition, there are 82 indigenous villages in Tocantins, distributed throughout the state (Muniz & Albuquerque, 2017). For the authors, the villages represent the characteristics and skills of each people, drawing attention to the beauty of handicrafts, paintings, and adornments that decorate their bodies in traditional festivals.…”