Nesse artigo, proponho analisar como se dá a relação entre sagrado e profano/ amor e sexualidade no conto Os amores de Kimbá, presente na obra contemporânea Olhos d’água, de Conceição Evaristo, percebendo como o projeto estético que emana da escritora, projeta especialmente os processos de localização, centralização e agência negra. Assim, farei um paralelo com histórias de culturas expressivas do Atlântico Negro, comumente expostas em músicas populares negras. O que se pretende verificar é que o liame entre o amor e a perda perpassa a masculinidade negra e que o projeto estético proposto pela autora, projeto esse marcado pela escrevivência, propõe caminhos subversivos.