“…De acordo com ele, haveria duas alternativas impostas pela razão e pela ciência para se ter moeda metálica no país: um aumento de produção su ciente para garantir superávits comerciais e, consequentemente, a entrada de metais, ou tomar crédito no exterior para conseguir importar metais (Mauá, 2011b, p. 293). Em sua visão, no Brasil, a primeira hipótese seria difícil de alcançar; a segunda, uma estultice, pois os empréstimos externos para manter o valor da moeda, expediente utilizado pelos defensores da moeda metálica (Gambi, 2015a), só se justi cariam se as circunstâncias econômicas do país zessem esse capital permanecer por longo prazo, o que não era o caso, uma vez que o capital emprestado reuía assim que o câmbio se valorizava (Mauá, 2011b, p. 294). Assim, a moeda conversível em metal seria apenas o sonho dourado dos homens da escola metálica.…”