A influência dos estilos de liderança sobre os resultados de treinamento

Abstract

Considerando que o treinamento se relaciona com os demais subsistemas de gestão de pessoas e que esta área está interligada ao comportamento humano no trabalho, o objetivo do presente estudo foi verificar se a percepção do estilo de liderança dos chefes influencia no impacto do treinamento no desempenho dos subordinados, tendo o suporte à transferência como variável controle. Para alcançar esse objetivo, foi realizada pesquisa com 264 empregados de uma indústria de refrigerante situada no Estado do Rio de Janeiro. O referencial teórico que embasou a pesquisa foi o da Liderança Situacional proposta por Hersey e Blanchard. O suporte à transferência foi incluído no modelo como variável controle, por ser a variável que mais explica o impacto do treinamento. Os resultados apontam correlação positiva do impacto do treinamento no trabalho com ambos os estilos de liderança – voltado para as pessoas e voltado para a produção. Porém, somente a percepção de liderança preocupada com a produção e o suporte à transferência constaram como preditores do impacto do treinamento. Assim, é esperado maior impacto dos eventos de capacitação no desempenho no trabalho quando os egressos de treinamentos são liderados por gerentes focados na produção e quando recebem o suporte psicossocial necessário para aplicação das competências adquiridas.

A assistência de enfermagem no serviço de quimioterapia ambulatorial em Manaus: Um relato de experiência

“…As atribuições dos entes federativos para formular e estabelecer diretrizes e medidas de apoio são bem estabelecidas (PIUZEVAM et al, 2015), contudo em razão do perfil de casos evidenciados neste estudo há fragilidades institucionais que precisam de análise mais aprofundada para a eficácia desses planejamentos.…”

“…Malheiro (2015) destaca que a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI), teve como primícias chamada Lei Arouca (a Lei nº 9.836/99) na qual estabeleceu um Subsistema de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (SASI) sendo consolidado por meio da PNASPI estabelecida com propósito promover e assegurar uma assistência à saúde integral aos povos indígenas sob a perspectiva, princípios e diretrizes do SUS considerando suas diversidades sociais, culturais e geográficas (MALHEIRO, 2015).…”

“…O próprio ambiente de trabalho estimula os enfermeiros a buscarem treinamento para prestar cuidados que sejam adequados e adequados às necessidades dos pacientes e da equipe (COPELLI et al, 2017). Para de Jesus, Silva e Borges (2015), os líderes precisam ser capazes de liderar com base na justiça, responsabilidade, ética, compreensão, evidência e, imbuídos de um cuidado humano. As necessidades dos dilemas de conforto do paciente e, dúvidas e medos familiares, além de fornecer subsídios para o desenvolvimento e estimular os membros da equipe multiprofissional a atingirem os mesmos objetivos.…”

Impacto da qualificação stricto sensu no trabalho de servidores públicos: o caso de uma instituição federal de ensino superior brasileira

“…Esses resultados corroboram com achados de pesquisas anteriores, onde a aprendizagem (aqui expressa pelo desenvolvimento de capacidades e competências), influenciou o impacto de TD&E no trabalho (ABBAD et al, 2012b;BLUME et al, 2010;BRANT, 2013;ZERBINI, 2014). A influência da variável contextual SUP_SIT no impacto no trabalho também se relaciona com resultados de outras pesquisas de TD&E, não necessariamente de educação formal, mas que encontraram essa associação em outras ações de capacitação (BLUME et al, 2010;BURKE;HUTCHINS, 2007;SILVA;MOURÃO, 2015).…”

Análise psicométrica da escala de heteroavaliação de estilos de liderança

“…Estudos recentes sobre a temática apontam que a liderança exerce efeito sobre o desempenho da organização, quer seja efeito direto (Cherian & Farouq, 2013); quer seja moderado por outras variáveis (Wu, 2014). Além disso, os estilos de liderança também estão relacionados ao comprometimento dos empregados (Garg & Ramjee, 2013;Zanini, Santos, & Lima, 2015); à satisfação no trabalho (Chavaglia, Dela Coleta, Dela Coleta, Mendes, & Trevizan, 2013;Judge & Kammeyer-Mueller, 2012), ao empowerment, contexto e desempenho de equipes de trabalho (Dias & Borges, 2015;Tuuli, Rowlinson, Fellows, & Liu, 2012); bem como à aprendizagem organizacional, sobretudo em termos de capacidade de absorção (Sun & Anderson, 2012); e aprendizagem no trabalho, voltada para as estratégias de aprendizagem (Lins & Borges-Andrade, 2014) ou para os resultados de treinamento (Silva & Mourão, 2015).…”