Consoante com o contexto da relação educação-trabalho, procedeu-se a uma análise documental circunscrita à perspectiva da História do Tempo Presente e aos Estudos das Políticas Educacionais. Examinou-se a relação professor-aluno engendrada no âmbito e a partir da discursividade presente na racionalidade neoliberal brasileira, que se efetiva em determinados marcos legais elaborados entre 1996 e 2021, os quais tendem a esmaecer a prática docente em decorrência da autonomia formativa e do protagonismo discente. Em vista disso, o exercício da docência no presente é atribuído de novos sentidos e esse direcionamento economicista assumido pela educação opera a racionalidade de livre-mercado, a qual obedece à cultura do empresariamento e do empreendedorismo de si presentes nos materiais empíricos examinados. O indivíduo forjado sob essa égide almeja justapor em seu processo formativo projeto de vida, inserção social e o mundo do trabalho – o que abrange ambos, professor e aluno.