No Brasil, a odontologia foi regulamentada com a Lei 4.324/64 e a Lei 5.081/66. O cirurgião-dentista deve atuar em diversas áreas de saúde, inclusive em ambiente hospitalar, especialmente para pacientes internados, a saúde bucal é essencial para o paciente, e sua negligência pode levar a complicações adicionais, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo do estudo foi avaliar a importância do cirurgião-dentista na prevenção de infecções bucais em pacientes internados na UTI, descrever os riscos das infecções bucais em pacientes críticos e analisar a importância da intervenção odontológica para prevenir e tratar essas infecções. Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura, descritivo-exploratória, sobre a atuação do cirurgião-dentista em unidades hospitalares e de terapia intensiva. As bases de dados utilizadas foram SciELO e PubMed, com os descritores: cirurgião-dentista, odontologia hospitalar, unidade de terapia intensiva. Os critérios de inclusão foram artigos com texto completo disponível online, em inglês e português, e pertencentes ao período de 2020 a 2024. A análise dos artigos selecionados seguiu a análise de conteúdo de Bardin. Foram utilizados 20 estudos para compor a pesquisa. A presença do cirurgião-dentista em hospitais é essencial para a saúde dos pacientes, especialmente em UTIs. Estudos mostraram que a melhora da higiene bucal reduz a ocorrência de patologias respiratórias, uso de antimicrobianos, mortalidade e tempo de internação. Os principais fatores de risco para infecções bucais incluem baixa imunidade, ventilação mecânica e má higiene oral, que podem levar a complicações como pneumonia nosocomial e endocardite bacteriana. O cirurgião-dentista desempenha um papel crucial na prevenção de infecções bucais em pacientes internados, especialmente na UTI. A atuação desse profissional é fundamental para a saúde holística e interprofissional, ajudando a reduzir complicações e melhorar a recuperação dos pacientes.