O presente artigo pretende analisar os principais tópicos relacionados a uma crítica de fundo humanista contra o que muitos professores-autores e intelectuais que escreveram em revistas portuguesas e brasileiras especializadas em Educa ção, entre os anos de 1950 e 1974, consideravam caracterizar o domínio exacerbado de um racionalismo técnico-científico na cultura e nas escolas daquele contexto histórico. Constatou-se que para a construção dessa crítica humanista foram mobilizadas, com certa frequência, teorias da filosofia fenomenológica, da psicanálise e do fazer artístico na afã de se pensar a possibilidade de processos de formação a partir de novos prismas.