A gente não quer só comer: Uma abordagem de marketing social para a alimentação saudável

Abstract

Objetivo: O objetivo desse estudo foi analisar a percepção dos agentes dos níveis upstream e midstream do modelo ecológico de marketing social sobre o consumo alimentar dos jovens, adotando uma abordagem qualitativa de caráter exploratório. Método: Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas baseadas em um roteiro semiestruturado dividido em três dimensões: questões sobre as barreiras para uma alimentação saudável, a regulação alimentar e a consciência sobre saúde. A pesquisa foi realizada com dez sujeitos, sendo cinco secretários municipais de saúde (agentes upstream) e cinco nutricionistas vinculados ao setor público (agentes midstream). As entrevistas foram analisadas a partir da análise de conteúdo. Resultados: Os resultados indicaram que as principais barreiras para adoção de uma alimentação saudável se relacionam com: a questão midiática, os aspectos culturais e o fator tempo aliado ao acesso de alimentos não saudáveis. Implicações práticas e teóricas: Os agentes consideram necessário que haja uma conscientização, fazendo uso de ferramentas de marketing social apoiada pelo governo, com intuito de implantar ações para a reeducação alimentar e prevenção de doenças, além de explorar os benefícios e incentivos para a alimentação saudável.

Sensibilizar a População Para uma Alimentação Saudável: Uma Análise de Campanhas Realizadas em Portugal

“…Vários fatores levam a esta situação, mas o estilo de vida que se verifica hoje nas sociedades ocidentais conduz, em geral, a hábitos alimentares não saudáveis (Oliveira & Barboza, 2020). Perante este problema de saúde pública, a Organização Mundial de Saúde propõe medidas para prevenir esta situação, nomeadamente orientações para as famílias sobre atividade física, o controlo da utilização de entretenimento baseado nos ecrãs e a nutrição (World Health Organization, 2018).…”

“…Perante este problema de saúde pública, a Organização Mundial de Saúde propõe medidas para prevenir esta situação, nomeadamente orientações para as famílias sobre atividade física, o controlo da utilização de entretenimento baseado nos ecrãs e a nutrição (World Health Organization, 2018). Para além das medidas que devem ser tomadas a nível governamental, torna-se essencial levar a cabo campanhas de prevenção da obesidade e de promoção de uma alimentação saudável (Oliveira & Barboza, 2020).…”

“…Hábitos alimentares incorretos, tais como o elevado consumo de carnes vermelhas e processadas, açúcar, sal e um baixo consumo de fruta, legumes e leguminosas estão associados ao desenvolvimento de doenças não transmissíveis (Capitão et al, 2022). A informação e sensibilização para uma alimentação saudável são, portanto, essenciais para uma melhoria dos hábitos alimentares da população (Fernandez et al, 2019;Oliveira & Barboza, 2020).…”

A Publicidade na Era da Hiperestimulação

“…Vários fatores levam a esta situação, mas o estilo de vida que se verifica hoje nas sociedades ocidentais conduz, em geral, a hábitos alimentares não saudáveis (Oliveira & Barboza, 2020). Perante este problema de saúde pública, a Organização Mundial de Saúde propõe medidas para prevenir esta situação, nomeadamente orientações para as famílias sobre atividade física, o controlo da utilização de entretenimento baseado nos ecrãs e a nutrição (World Health Organization, 2018).…”

“…Hábitos alimentares incorretos, tais como o elevado consumo de carnes vermelhas e processadas, açúcar, sal e um baixo consumo de fruta, legumes e leguminosas estão associados ao desenvolvimento de doenças não transmissíveis (Capitão et al, 2022). A informação e sensibilização para uma alimentação saudável são, portanto, essenciais para uma melhoria dos hábitos alimentares da população (Fernandez et al, 2019;Oliveira & Barboza, 2020).…”