2008
DOI: 10.1590/s0101-90742008000100004
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A França Antártica, o corso, a conquista e a "peçonha luterana"

Abstract: Em fins de 1555, alguns navios franceses sob o comando de Nicolas Durand de Villegagnon chegaram à Baía de Guanabara. Havia muito que embarcações francesas navegavam por estas bandas, realizando escambo com populações indígenas, embarcando grandes quantidades de pau-brasil. A expedição de Villegagnon e a criação da França Antártica, embora possuíssem objetivos muito mais complexos e duradouros, serão aqui analisadas com base na disputa luso-francesas pela riquezas, pelo comércio e pelo domínio ultramarino. Em … Show more

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“…Segundo a historiadora Fernanda Bicalho, a reconquista da cidade contou com apoio de uma pequena população que habitava as Américas e possessões portuguesas, que "ao disponibilizarem suas vidas e fazendas na guerra contra índios e franceses, esperavam do rei, em troca, reconhecimento e mercês: em terras, comendas, cargos, ofícios e privilégios" (2008, p.37). A forma da conquista da cidade criou uma rede de relações e articulações na região, uma nobreza de terra baseada na conquista e na interferência do governo da cidade (Bicalho, 2008). Essa é a base da constituição do colono que possui autonomia em relação à Metrópole.…”
Section: O Rio Nacionalunclassified
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“…Segundo a historiadora Fernanda Bicalho, a reconquista da cidade contou com apoio de uma pequena população que habitava as Américas e possessões portuguesas, que "ao disponibilizarem suas vidas e fazendas na guerra contra índios e franceses, esperavam do rei, em troca, reconhecimento e mercês: em terras, comendas, cargos, ofícios e privilégios" (2008, p.37). A forma da conquista da cidade criou uma rede de relações e articulações na região, uma nobreza de terra baseada na conquista e na interferência do governo da cidade (Bicalho, 2008). Essa é a base da constituição do colono que possui autonomia em relação à Metrópole.…”
Section: O Rio Nacionalunclassified
“…É claro que aqui não nos interessa fazer uma revisão bibliográfica ou mesmo historiográfica da cidade, mas apontar que essas marcas da disputa, da tensão, da autonomia vão ficar presentes no mito fundador da cidade, de tal modo que no século XVII e XVIII (Bicalho, 2008) o empenho durante a conquista da região da cidade do Rio vai ser acionado como argumento para conseguir privilégios com o Rei, assim como ser parte do projeto de Império Ultramarino Português. Mas também será recuperado na constituição do estado da Guanabara, quando São Sebastião e Estácio de Sá voltam a ser símbolos e marcas da cidade.…”
Section: O Rio Nacionalunclassified