A fotografia usada como um meio de expressão e também como um pretexto para o encontro, permitiu-me “ver com olhos livres”. Este trabalho é uma busca por mim mesma por meio do olhar sobre outra pessoa, a minha avó. Mais do que por laços sanguíneos, somos ligadas por laços de afetividade e intimidade, e a comunhão desses aspectos desemboca na busca pelo entendimento da minha identidade por meio da memória, sobretudo a familiar. O presente trabalho objetiva, pois, relacionar a fotografia aos estudos de memória e identidade de forma poética.