O Brasil é um grande produtor e exportador de carne de frango, com constante evolução de tecnologias, pesquisas e resultados, cenário que possibilitou um rápido desenvolvimento e ganho de peso desses animais, com os avanços nas áreas da genética, sanidade e nutrição, surgiram também problemas metabólicos, entre tais, destaca-se a síndrome ascítica se caracterizando por alterações fisiológicas que levam ao acúmulo excessivo de líquido na cavidade abdominal, dessa forma afetando negativamente a produção avícola, havendo uma série de prejuízos econômicos aos produtores e abatedouros por conta do comprometimento e condenações de carcaças. As aves acometidas apresentam respiração ofegante, perca de peso, anorexia, pernas desidratadas, cristas e barbelas cianóticas e posteriormente o surgimento do sinal mais característico desta afecção, a presença de fluído na porção abdominal, o diagnóstico geralmente é constatado macroscopicamente e por exames histopatológicos, no qual se observa alterações nos principais órgãos afetados. E para tratamento deste problema, há esforços para diminuir tal índice de perdas através de pontos de controle, buscando condições dentro dos galpões afim de prevenir a síndrome ascítica, podendo-se citar programas de luz, restrição alimentar, manutenção da qualidade do ar no galpão e um bom controle da temperatura ambiente. Este trabalho fora escrito através de revisões bibliográficas e por análise de artigos, tendo como objetivo revisar a literatura com enfoque na síndrome ascítica, como surge, sua fisiopatologia, sinais clínicos, diagnóstico, prevenção e controle.