A formação de professores de física na perspectiva da teoria da atividade: análise de uma disciplina de práticas em ensino e suas implicações para a codocência

Silva, Glauco dos Santos Ferreira da

doi:10.11606/t.81.2013.tde-01122014-151307

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“…Com o decorrer do processo investigativo, porém, o aporte teórico apontou para a leitura como interação. A partir da obra de Silva (1999) A primeira concepção interacionista apontada por Silva (1999), a de que ler é interagir, estabelece que, na interação, o leitor recria os referenciais pela dinamização de seu repertório, de forma que o texto age sobre o leitor, e vice-versa. Chartier (1996, p. 20) caminha por uma senda semelhante ao afirmar que "[...] cada leitor, a partir de suas próprias referências, individuais ou sociais, históricas ou existenciais, dá um sentido mais ou menos singular, mais ou menos partilhado, aos textos de que se apropria".…”

Section: Para Finalizar Esse Encontro Propusemos Uma úLtima Perguntaunclassified

PRÁTICAS EDUCATIVAS E FORMAÇÃO DOCENTE: Diálogos com os produtos educacionais no ensino de Humanidades

Bis dos Santos,

Queiroz de Carvalho

2024

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de trabalhadores têm participado ativamente de programas e projetos de educação popular e intervenção socioeducativa.Mas essa prática, embora tenha um importante reconhecimento social, pode ser otimizada a partir de pesquisas que, a partir da prática, contribuam para um aprimoramento da ação por meio de uma análise acadêmica crítica que permita não apenas melhorar a coerência e a eficácia nos resultados, mas, sobretudo, gerar um contexto teórico que permita solidificar um paradigma educacional digno, libertador e democrático.Para isso, é fundamental estabelecer um diálogo com diversos interlocutores que, de diferentes contextos educacionais, sociais, culturais e econômicos, sejam capazes de contrastar, de forma rigorosa, suas práticas socioeducativas para sustentar a necessária articulação entre prática, pesquisa e teorização tão necessária para gerar a dinâmica de transformação social e educacional que uma sociedade descolonizada do século XXI está exigindo.Ainda, nessa perspectiva, é necessário influenciar pesquisas e projetos que afetam diretamente a formação de professores para que esses profissionais da educação sejam capazes de olhar para sua prática cotidiana a partir de uma perspectiva social, convergindo para as práticas e projetos de pessoa tanto da educação formal quanto da educação não formal a partir de uma perspectiva sociopedagógica, na linha que Suzette Orzechowski aponta quando afirma categoricamente que "(…) toda Pedagogia é social, ou não é pedagogia".Por isso, o trabalho que a Pedagogia Social vem realizando através de diversos grupos de pesquisa-ação promovidos por diversas universidades brasileiras visando rigorosamente à formação de professores e agentes sociais e a uma profunda transformação e dignificação das práticas de educação social no Brasil. Especificamente, o PRÁTICAS EDUCATIVAS E FORMAÇÃO DOCENTE: DIÁLOGOS COM OS PRODUTOS EDUCACIONAIS NO ENSINO DE HUMANIDADES 12 trabalho de pesquisa e divulgação realizado pelo Instituto Federal do Espirito Santo, através do Mestrado Profissional em Ensino de Humanidades que apresentamos aqui e que fornece dados e reflexões muito precisos e interessantes. Para além de uma reflexão crítica sobre o caráter educativo do diálogo e a importância que os autores atribuem à necessária formação docente, o texto aponta dois aspectos fundamentais na concepção de uma Pedagogia que é sempre social (Orzechowski). A primeira grande contribuição é a visão inclusiva e libertadora que os diferentes capítulos fornecem sobre grupos tão diversos quanto pessoas privadas de liberdade ou pessoas racializadas.A segunda contribuição interessante é o papel que os diferentes capítulos atribuem à arte, ao esporte e à literatura, todos entendidos não como meros objetos de lazer mas como verdadeiras narrativas de vida capazes de gerar identidades e, por meio do diálogo, possibilitar ações transformadoras na perspectiva de uma autêntica educação social, popular e libertadora. É a partir dessas premissas que entramos na leitura dos diferentes capítulos que, pouco a pouco e de form...

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Section: Para Finalizar Esse Encontro Propusemos Uma úLtima Perguntaunclassified

PRÁTICAS EDUCATIVAS E FORMAÇÃO DOCENTE: Diálogos com os produtos educacionais no ensino de Humanidades

Bis dos Santos,

Queiroz de Carvalho

2024

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“…Ao fazermos um estudo da arte para dar suporte a nossa pesquisa encontramos as pesquisas de Rodrigues (2013), Silva (2013), Ribeiro (2011) e Caprioglio (2015), quatro teses em que os autores debruçamse sobre as disciplinas de práticas de ensino e estágio à docência. Esses autores buscaram na Teoria da Atividades (TA) um viés teórico e metodológico que lhes auxiliassem na compreensão de como os licenciandos 'passam' pela formação docente.…”

Section: Dialogando Com Leontievunclassified

Rede De Sentidos Na Formação Docente Em Física: A Teoria Da Atividade Como Referencial Teórico-Metodológico

Umpierre¹,

Ritter²

2021

IENCI

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O presente artigo tem como sujeitos os licenciandos em Física a partir do sexto semestre objetivando acompanhar o movimento de apropriação dos Saberes Docentes após terem concluído as disciplinas de Atividades de Ensino de Física oferecidas pelo curso de Licenciatura em Física. A pesquisa, em sentido mais amplo, está pautada no referencial da Teoria da Atividade (TA) desenvolvida por Leontiev (1978), visando a entender o sentido pessoal norteador dos “motivos” que levam ao desenvolvimento de uma “atividade”, a saber, a Atividade docente. Neste ínterim, o objetivo deste trabalho, consistiu em compreender como se dá o desenvolvimento desse estado de consciência dos licenciandos quando mediado pelos conhecimentos e saberes relativos à humana docência, desenvolvidos nas disciplinas de Atividades de Ensino de Física. A pesquisa parte do seguinte interrogante: após cursarem as quatro disciplinas de Atividades de Ensino de Física (400h), como os licenciandos percebem-se em Atividade docente como resultado desses processos formativos? Entendemos que a Teoria da Atividade (TA) possibilitar-nos-á olhar para os processos mediacionais de internalização dos conceitos e apropriação de saberes docentes desenvolvidos ao longo de um curso de licenciatura. Esses, segundo a Teoria da Atividade, são constitutivos da consciência objetal dos sujeitos, possíveis de serem identificados por meio de rede de Sentidos, que cada licenciando tece no caminho de suas significações, com base no contexto social vivido; Sentido Pessoal, profissional e acadêmico; e, pelo desenvolvimento intelectual que constitui a “atividade coletiva”. Dessa forma, entendemos que a Atividade Humana é um fluxo interno totalmente influenciado pelo meio externo, no entanto, são processos da nossa consciência social, que refratam os significados pessoais de cada indivíduo na relação com seus objetos.

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“…Em relação ao nosso referencial de base, destacamos que a teoria da atividade sócio-histórico-cultural tem contribuído para pesquisas em ensino de física focadas na docência, incluindo formação e trabalho docente, das quais destacamos as que envolvem formação inicial de professores de física (CAMILLO, 2011;CASTRO, 2015;RODRIGUES, 2013;SILVA, 2013) e desenvolvimento profissional docente de professores de física (ROEHRIG, 2016; ROEHRIG e ABIB, 2020), de ciências (AZEVEDO, 2013) e de educação infantil e do 1º segmento do ensino fundamental (MORAES, 2008).…”

Section: Horáriounclassified

“…Além das contribuições de Vygotsky, Leontiev e Engeström expressas nos trabalhos anteriores, devemos destacar que apesar das pesquisas de Engeström (2000de Engeström ( e 2001 terem focalizado instituições hospitalares, consideramos que a 3ª geração da teoria da atividade pode referenciar pesquisas em ensino de física, das quais destacamos Rodrigues (2013), Roehrig (2016) e Silva (2013), e, em particular, as que envolvem escolas, como a que propõe Engeström (2013) e as referidas em Engeström (2016).…”

Section: Horáriounclassified

“…Cadeia dos sistemas de atividade do ensino de física para escola. de física, comoSilva (2013) desenvolveu sobre estágio numa disciplina de licenciatura em física e Rabelo, Dias e Carvalho (2020) realizaram acerca do início da docência num PIBID. Consideramos que o estudo de fenômenos no movimento do cotidiano escolar requer que o compreendamos como organizado em níveis da realidade social, como afirma Turner (2007).…”

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Contradições no ensino de física do nível médio: relações entre teoria e prática na experimentação e avaliação

Santos¹

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Agradeço à Deus, pela saúde, proteção, paz, força e luz durante o caminho.Agradeço aos meus amados pais, Antônio e Elizabete, que sempre me inspiraram, foram fundamentais na minha formação humana, ética, espiritual, escolar e profissional e me ajudaram de diferentes maneiras.Agradeço a minha amada esposa, Eliane, que me compreendeu, apoiou e ajudou de diversas formas e em diferentes etapas, incluindo as mais complicadas.Agradeço aos meus irmãos (Aurelir e Ademir), cunhado (André) e sobrinhos (André Junior, Mariana, Gabriel e Victor Hugo), que entenderam as ausências.Agradeço à orientadora e amiga, Maria Lúcia, que desde o começo do percurso me acolheu, acreditou em mim, ensinou lições essenciais sobre pesquisa em ensino e vida, conscientizou acerca da centralidade das aprendizagens coletivas nas reuniões de grupos de pesquisa, compreendeu, respeitou e auxiliou na superação de limitações e imprevistos no percurso e orientou magistralmente minhas dúvidas, inquietações e dificuldades na pesquisa.Agradeço ao Cristiano Mattos e à Adriana Bauer, por terem feito contribuições fundamentais para a continuidade da pesquisa, e em particular ao Cristiano, que teve um papel essencial na metodologia e na construção do problema de pesquisa.Agradeço ao Cristiano Mattos, à Silmara Roehrig, à Maria José de Almeida e ao Eduardo Terrazzan, por terem participado da banca examinadora e fornecido valiosas contribuições para diferentes melhorias da tese.Agradeço aos professores de física do Colégio Xavier, que me acolheram, confiaram na pesquisa e contribuíram enormemente para seu desenvolvimento.Agradeço aos outros membros do Colégio Xavier, sobretudo da unidade escolar da pesquisa de campo, que confiaram na pesquisa e realizaram valiosas contribuições.Agradeço às professoras de física das outras duas escolas públicas da etapa piloto da pesquisa de campo, bem como a membros de suas comunidades escolares, por terem confiado na pesquisa e colaborado de diferentes formas.Agradeço à Marta Maximo, por ter me apresentado à Maria Lúcia e realizado valiosas contribuições.Agradeço aos membros do grupo de pesquisa do LaPEF/DECIM

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A formação de professores de física na perspectiva da teoria da atividade: análise de uma disciplina de práticas em ensino e suas implicações para a codocência

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PRÁTICAS EDUCATIVAS E FORMAÇÃO DOCENTE: Diálogos com os produtos educacionais no ensino de Humanidades

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