RESUMOÉ perceptível que tem se buscado cada vez com maior intensidade, alternativas que venham conectar o ser humano com o meio natural. Tendo em vista essa concepção, a educação ambiental surge como ferramenta para a formação de uma consciência preservacionista, pois apresenta aspectos geobiológicos que expõem instrumentos ideais para uma relação dinâmica e interligada entre o indivíduo e os componentes naturais. Neste viés, uma abordagem que pode ser aliada ao espaço não-formal de ensino é a utilização de trilhas interpretativas que, quando usadas na como estratégias pedagógicas, vão além de passeios, podendo ser promovidas com alunos de diferentes faixas etárias. Nesse contexto, os espaços territoriais das Unidades de Conservação são ecologicamente viáveis para as práticas educativas. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o uso de trilha interpretativa em espaço não-formal, Unidade de Conservação de Uso Sustentável, como mecanismo de ensino e aprendizagem na disciplina de Ciências com discentes do Ensino Fundamental, enfatizando sua percepção antes e após a realização da atividade. A Caatinga é um domínio morfoclimático rico em uma biodiversidade complexa. Assim, sua contextualização tem um papel fundamental de desmistificar as ideias retrógadas sobre o semiárido, quebrando o estereótipo difundido ao longo do tempo e introduzido na cultura, de que é um ambiente de miséria, calamidade e aridez. O espaço utilizado para realização da trilha foi a Floresta Nacional Negreiros, adquirida pelo Instituto Chico Mendes. Foi selecionada a Trilha dos Umbuzeiros, local que se classifica como trilha do tipo atalho. Posteriormente, foi realizado um pré e pós-teste com os discentes. Considerando a trilha dentro do patamar ecológico e apresentando a paisagem da Caatinga, os pontos foram executados, além deles, outros pontos foram utilizados, como a presença de flores e a visualização inesperada de animais. Quando indagados no pré-teste sobre o que é uma Unidade de Conservação, a extensa maioria (91,3%) afirmou que não sabia. Porém, depois da vivência, percebeuse uma inversão nessa estatística, sendo que a maioria (78,57%) apontou conhecer. Nesse ínterim, a