“…Faz-se de extrema importância a existência de espaços de escuta e acolhimento, para que seja possível o compartilhamento dos sentimentos, pois, ao se expressarem, os profissionais podem significar suas vivências, podendo transpor o sofrimento e a dor. Assim, "a escuta torna-se uma condição de acolhimento e alívio da dor e de sofrimentos" (Montiel, 2004). É preciso cuidar do cuidador.…”
O objetivo deste estudo foi compreender se havia e quais eram as estratégias de enfrentamento/autocuidado utilizadas pelos trabalhadores de limpeza de um centro de tratamento oncológico, em Fortaleza-Ceará, no contato com os usuários deste centro. Foi realizada pesquisa qualitativa, da qual participaram seis trabalhadores do serviço de limpeza. Realizou-se entrevista semiestruturada e pautou-se na hermenêutica fenomenológica para método de análise das falas. Percebeu-se estabelecimento de vínculo entre os usuários e os trabalhadores. O vínculo gerou sentimentos de satisfação, mas também dores e sofrimentos. A partir das vivências de sofrimento, os trabalhadores desenvolveram estratégias de enfrentamento e autocuidado na tentativa de elaborar e significar seus sentimentos e experiências. Essas estratégias são utilizadas com o objetivo de reduzir, eliminar ou manejar as situações causadoras de sofrimento psíquico. O afastamento das situações de dor e angústia foi a estratégia mais utilizada; seguida da busca do apoio religioso/espiritual e da necessidade de compartilhamento dos sentimentos com pessoas de confiança. Não há, porém, espaços validados que atuem na escuta e acolhimento das demandas psíquicas desses profissionais. Destacamos, portanto, a necessidade de se perceberem as nuances da relação dos trabalhadores de limpeza com os usuários do centro; criando-se espaços de cuidado desses profissionais.
“…Faz-se de extrema importância a existência de espaços de escuta e acolhimento, para que seja possível o compartilhamento dos sentimentos, pois, ao se expressarem, os profissionais podem significar suas vivências, podendo transpor o sofrimento e a dor. Assim, "a escuta torna-se uma condição de acolhimento e alívio da dor e de sofrimentos" (Montiel, 2004). É preciso cuidar do cuidador.…”
O objetivo deste estudo foi compreender se havia e quais eram as estratégias de enfrentamento/autocuidado utilizadas pelos trabalhadores de limpeza de um centro de tratamento oncológico, em Fortaleza-Ceará, no contato com os usuários deste centro. Foi realizada pesquisa qualitativa, da qual participaram seis trabalhadores do serviço de limpeza. Realizou-se entrevista semiestruturada e pautou-se na hermenêutica fenomenológica para método de análise das falas. Percebeu-se estabelecimento de vínculo entre os usuários e os trabalhadores. O vínculo gerou sentimentos de satisfação, mas também dores e sofrimentos. A partir das vivências de sofrimento, os trabalhadores desenvolveram estratégias de enfrentamento e autocuidado na tentativa de elaborar e significar seus sentimentos e experiências. Essas estratégias são utilizadas com o objetivo de reduzir, eliminar ou manejar as situações causadoras de sofrimento psíquico. O afastamento das situações de dor e angústia foi a estratégia mais utilizada; seguida da busca do apoio religioso/espiritual e da necessidade de compartilhamento dos sentimentos com pessoas de confiança. Não há, porém, espaços validados que atuem na escuta e acolhimento das demandas psíquicas desses profissionais. Destacamos, portanto, a necessidade de se perceberem as nuances da relação dos trabalhadores de limpeza com os usuários do centro; criando-se espaços de cuidado desses profissionais.
“…Currently, after great technological development and the increase of techniques that help the lives of individuals, where in many sectors the production line has become automated, there is a resumption of the process of perceiving the subject as a unique being with needs and perceptions of his own experience. In this context, caring for the human being emerges as a focus of attention in the services that provide care to people, such as the health, educational and organizational areas, in relation to the ways in which professionals from different backgrounds perform their functions, emphasizing respect for the human being, in the procedures performed or in the manifestations directed to them (MONTIEL, 2004).…”
The objective of this paper is to review on the reception by nurses working in emergency rooms, through papers and literature published between 2000 and 2010. for both the methodological approach is an exploratory descriptive qualitative approach, aimed to describe and develop as a review of the literature in the context of reception of the users by nurses working in the area at emergency. The methodological design for this study was the literature search. We tried to base the database of journals in the VHL (Virtual Health Library): focusing on the following databases: Lilacs (the Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information), SciELO (Scientific eletronics library online) and BEDENF (Database of Nursing), using the keywords: nursing in emergency care, care in emergency rooms, humane nursing. Following the established inclusion criteria, such as full texts in English in the period 2000 to 2010 and emphasizing the protection of users by nurses working in the area of emergency care, we selected 25 articles. The results showed that the inter-demands-care needs of emergency services and emergency services are quite complex, since it depends largely on the health, among other factors, quality of life, how to characterize it, the cultural translation of health and disease and healing, the profile of social protection in this sector and modes of attention directed to built and human needs. In this scenario, it behooves the nursing process to accommodate the customer in emergency rooms, looking for a more efficient screening and qualifying, where the professional can establish through this unique service, the actual need of the patient.
“…O nada que, em sua angústia, busca se apoiar no ser supremo, no ser divino.Afirma Heidegger, que estamos inseridos neste mundo como seres que findam ao seu próprio ser e só chegamos a nós mesmos, quando nos vemos limitados pela morte.Será exatamente nessa experiência de angústia, decorrente de pensamentos de morte, que refletiremos sobre o que somos nós e surgirá, então, um sentimento de frustração, algo reconhecido pela própria consciência(DE ARAÚJO, 2007).A música enquanto recurso promove sentimentos de bem-estar ao paciente envolvendo alegria, tranquilidade, paz e descontração frente ao ambiente em que o mesmo se encontra. Esta pode ainda atuar como uma espécie de abrigo através da criatividade, contribuindo diretamente na redução de estresse e tensão, conduzindo o relaxamento(SILVA & MOREIRA et al 2012).No existencialismo, é Nietzsche o filósofo da alegria, da afirmação da vida em sua plenitude, do dionisíaco flexível e adaptável, em contrapartida ao apolínio em sua rigidez controlada(NIETZSCHE, 2006). Na contemporaneidade podemos compreender o sujeito de maneiras distintas, porém quando olhamos para este empiricamente o vemos em sua totalidade, o ser constituído pela união do corpo e da alma, levando em conta sua subjetividade.Esse processo de percepção realizado pelo homem frente ao mundo real, possibilita o estabelecimento genuíno de uma unidade, que por sua vez seria o corpo próprio do mesmo (MERLEAU-PONTY, 1999).…”
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