A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), inicia-se no país uma reestruturação na educação. Assim, busca-se, hodiernamente, uma educação interprofissional (EIP) que rompe com a visão tradicional individualista e valoriza a comunicação e cooperação entre os profissionais de diferentes áreas. Para tanto, as universidades apresentam em suas grades curriculares disciplinas práticas que inserem o discente no contexto cotidiano da Unidade Básica de Saúde (UBS). Entretanto, com a pandemia da SARS-CoV-2 foi necessário adaptar a educação universitária ao modo remoto de ensino. Diante desse contexto, o presente trabalho visa analisar potencialidades e fragilidades do modelo presencial e do modelo de ensino remoto em uma universidade estadual do Paraná. Dessa forma, objetiva-se entender como essas duas modalidades de ensino podem interferir na qualidade da formação dos profissionais e na sua compreensão acerca da interprofissionalidade.