“…Nesta revisão identificou-se que apenas 02 estudos abordaram a análise por microrregião de saúde, sendo um em Minas Gerais com avaliação dos dados de 1980 a 2007 (E. E. C. de Lima & Queiroz, 2011) e outro no Pernambuco em 2013 (Santos & Rodrigues, 2019). Observada essa lacuna e compreendendo que a rede assistência e os dispositivos de saúde disponíveis são fundamentais para garantia de uma atenção integral, percebe-se a necessidade de mais estudos voltados aos espaços geográficos das macro e microrregiões de saúde.…”
As causas de morte se configuram como uma das principais fontes para se conhecer o estado da saúde de populações e um percentual considerável de mortes classificadas como mal definidas comprometem a qualidade dos dados. Assim, objetivou-se realizar uma revisão integrativa sobre os estudos publicados a respeito da mortalidade e perfil epidemiológico dos óbitos por causas mal definidas. Trata-se de um estudo de revisão de literatura. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Lilacs e os termos utilizados foram: Mortality OR Cause of death AND ill-defined, em maio de 2021. Os critérios de elegibilidade para seleção foram ser artigo original; ser publicado em português, inglês ou espanhol; ser um estudo ecológico ou transversal; ser a variável de desfecho o indicador de mortalidade proporcional por causas mal definidas ou o perfil epidemiológico dos óbitos por causas mal definidas. A estratégia de busca identificou um total de 1.327 publicações. Após remoção das duplicidades e aplicação dos critérios de elegibilidade foram incluídos na revisão 22 artigos. Os artigos foram publicados entre os anos de 2007 a 2020. Os dados coletados variam de 1979 a 2018, principalmente com as principais taxas de mortalidade por causas mal definidas nacionais, subnacionais, por estados ou capitais. Os estudos apontam que o percentual aumenta com a idade e a mortalidade proporcional por causas mal definidas reduziu ao longo do tempo no Brasil, porém existem disparidades entre regiões. Além de uma necessidade de estudo em unidades geográficas menores como microrregiões de saúde e municípios.
“…Nesta revisão identificou-se que apenas 02 estudos abordaram a análise por microrregião de saúde, sendo um em Minas Gerais com avaliação dos dados de 1980 a 2007 (E. E. C. de Lima & Queiroz, 2011) e outro no Pernambuco em 2013 (Santos & Rodrigues, 2019). Observada essa lacuna e compreendendo que a rede assistência e os dispositivos de saúde disponíveis são fundamentais para garantia de uma atenção integral, percebe-se a necessidade de mais estudos voltados aos espaços geográficos das macro e microrregiões de saúde.…”
As causas de morte se configuram como uma das principais fontes para se conhecer o estado da saúde de populações e um percentual considerável de mortes classificadas como mal definidas comprometem a qualidade dos dados. Assim, objetivou-se realizar uma revisão integrativa sobre os estudos publicados a respeito da mortalidade e perfil epidemiológico dos óbitos por causas mal definidas. Trata-se de um estudo de revisão de literatura. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Lilacs e os termos utilizados foram: Mortality OR Cause of death AND ill-defined, em maio de 2021. Os critérios de elegibilidade para seleção foram ser artigo original; ser publicado em português, inglês ou espanhol; ser um estudo ecológico ou transversal; ser a variável de desfecho o indicador de mortalidade proporcional por causas mal definidas ou o perfil epidemiológico dos óbitos por causas mal definidas. A estratégia de busca identificou um total de 1.327 publicações. Após remoção das duplicidades e aplicação dos critérios de elegibilidade foram incluídos na revisão 22 artigos. Os artigos foram publicados entre os anos de 2007 a 2020. Os dados coletados variam de 1979 a 2018, principalmente com as principais taxas de mortalidade por causas mal definidas nacionais, subnacionais, por estados ou capitais. Os estudos apontam que o percentual aumenta com a idade e a mortalidade proporcional por causas mal definidas reduziu ao longo do tempo no Brasil, porém existem disparidades entre regiões. Além de uma necessidade de estudo em unidades geográficas menores como microrregiões de saúde e municípios.
“…esses resultados podem ser creditados, em boa parte, ao investimento do Ministério da saúde para a melhoria das estatísticas vitais, visando a reduzir a proporção de óbitos por causas mal definidas, principalmente, nas regiões norte e nordeste do país 15 . além disso, a cobertura dos óbitos apresentou progressos, entre 1980 e 2006, ainda que em áreas mais carentes se observe um nível mais elevado de sub-registro 16 . esses avanços alcançados repercutem na produção das estimativas de mortalidade e possibilitam instrumentalizar, de forma mais adequada, a gestão e elaboração de políticas de saúde.…”
Introdução: Nas análises de mortalidade, devem ser observados o grau de cobertura e a qualidade das informações para reduzir o risco de apresentar estimativas de mortalidade com viés de sub-registro e/ou registro incorreto da causa de morte. Objetivo: Analisar a mortalidade por câncer de próstata na população masculina entre 30 e 69 anos de idade, no Brasil e regiões, de 1996 a 2011, corrigindo pelo sub-registro de óbitos e redistribuição de causas maldefinidas e inespecíficas. Método: Foram redistribuídos óbitos: de sexo e idade ignorados; causas mal definidas e causas inespecíficas; e corrigido o sub-registro no Sistema de Informações sobre Mortalidade. Para análise das séries de cada região e Brasil, aplicou-se um modelo de regressão linear com erros autorregressivos e o modelo de espaços de estados. Resultados: Após correção do sub-registro, as taxas de mortalidade por câncer de próstata aumentaram em 22,2% (1996) e 6,2% (2011). A redistribuição de causas mal definidas contribuiu em 21,4%, especialmente em 1996. Os códigos inespecíficos apresentaram um impacto muito reduzido no total de óbitos corrigidos. Após a correção, a região Nordeste passou a apresentar a maior taxa de morte por câncer de próstata e a região Sudeste a menor, em 1996 e 2011. Observou-se tendência de redução nos níveis de mortalidade no período analisado e também uma diminuição entre os diferenciais regionais em 2011. Conclusão: A correção dos dados permitiu obter um quadro mais específico da mortalidade por câncer de próstata, de modo a auxiliar no adequado planejamento das ações de saúde pública.
“…The description of the mortality profile of a population according to the underlying cause guides the implementation and evaluation of preventive measures. Therefore, its correct classification is essential 5,6 .…”
Resumo Objetivou-se investigar fatores associados à mortalidade por causas inespecíficas e mal definidas no estado do Amazonas (AM). Desenvolveu-se um estudo seccional incluindo 90.439 registros de óbitos não fetais, com residência e ocorrência no AM entre 2006 e 2012. Foram estimadas razões de chances de causas inespecíficas e mal definidas por meio de regressão logística multinomial hierárquica. A proporção de causas mal definidas e inespecíficas foi, respectivamente, 16,6% e 9,1%. A ocorrência de causas mal definidas diminuiu ao longo dos anos e a de causas inespecíficas somente no último biênio. As causas inespecíficas associaram-se com residência e ocorrência do óbito fora da capital, via pública, sexo feminino, dos 10 aos 49 anos, cor parda e quando atestadas por legistas. As causas mal definidas associaram-se com residência e ocorrência fora da capital, em domicílios, a partir de 40 anos, cor não branca, não ser solteiro, baixa escolaridade, assistência médica e falta de informação sobre o atestante. A mortalidade por causas mal definidas e inespecíficas no AM declinou entre 2006 e 2012, associando-se às dimensões espacial e temporal, fatores demográficos, socioeconômicos e à assistência médica na ocasião do óbito.
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