Este texto enfoca a circulação internacional de um repertório político que balizou parte dos opositores à ditadura militar no Brasil (1964-1985). A investigação identificou a presença de jornalistas e ativistas do Brasil na imprensa portuguesa entre 1974 e 1978. Portugal é tomado como um ponto articulador de conexões que evidenciam a escala internacional dos debates políticos no Brasil de então. Além das frentes oposicionistas brasileiras, são explorados os mecanismos utilizados pelo regime autoritário para vigiar e controlar esse processo.