“…3 A escassa literatura sobre o tema, no entanto, acessada em bases nacionais, com a intenção de obter o estado da arte relacionado com a temática, 1 é denotadora de que a opção dos casais pelo parto domiciliar está dentro de uma realidade pouco visível no cenário oficial do cuidado com a saúde no Brasil. [2][3][4][5][6] As terapêuticas e personagens são acionados a partir de um sistema de saúde popular, justamente pelo fato de fazerem sentido para essas pessoas, não por uma suposta falta de escolha ou pela falta de acesso aos serviços oficiais, nem mesmo por falta de informação. 6 Como integrantes de uma equipe de profissionais que presta assistência aos partos no domicílio, observamos que, algumas vezes, esses casais têm sido denominados por diversas alcunhas que, por serem consideradas discriminatórias, são identificadas como sendo categorias de acusação, 3 como, por exemplo, "hippies" ou "naturebas", por pessoas ou famílias não adeptas desta prática, ou mesmo de alienados ou irresponsáveis, por profissionais de saúde que criticam o parto domiciliar.…”