Este artigo é um relato sobre experiências vivenciadas no curso de graduação em Museologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com foco naquelas que abrangem a área da preservação e conservação de acervos museológicos. Para tanto, partimos da implantação do primeiro curso de graduação em Museologia no estado de Minas Gerais para, posteriormente, discutir os posicionamentos que direcionaram a elaboração metodológica das disciplinas de Documentação Fotográfica e Preservação Digital e de Preservação e Conservação de Bens Culturais, que reconhecemas relações entre a produção da paisagem cultural e o patrimônio museológico universitário. O relato é ampliado a partir do contexto histórico de criação do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas (enquanto um museu universitário) e sua oferta de parceria com o Departamento de Museologia, por meio do Laboratório de Conservação e Restauro em nome de garantir a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e a troca de experiências acadêmicas. Concluímos, assim, que a prática laboratorial dos discentes durante a graduação é indispensável e que o exercício em um espaço (próximo do) ideal contribui para reflexões importantes sobre a gestão do patrimônio universitário.