A ergonomia e o trabalho docente

Abstract

Este estudo tem por objeto o impacto do ensino remoto para a saúde do professor, em home office.Define como problema de pesquisa a seguinte questão: como a ergonomia avalia a prática laboral docente em home office para a saúde do professor durante o período de isolamento social em razão dapandemia do Coronavírus? Assim, este artigo tem por objetivo principal analisar o impacto do ensino remoto para a saúde do professor, à luz da Norma Regulamentadora (NR-17) do Ministério do Trabalho. Para atingir tal objetivo, adota a pesquisa bibliográfica, descritiva e explicativa, com base na abordagem qualitativa. Para embasar o estudo, dialoga com alguns autores, a exemplo de Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015), Hodges et al. (2020), Láuar et al. (2010), Monteiro e Souza (2020), Tostes et al. (2018),entre outros, como também utiliza documentos oficiais para fundamentar legalmente a temática aqui abordada. Como resultado, foi verificado que esta modalidade permite analisar ergonomicamente o ambiente de trabalho dos docentes, demonstrando as reais condições de trabalho desses profissionais em trabalho home office gerado pela pandemia da Covid-19, as quais contribuíram para o desenvolvimento de doenças físicas, cognitivas e organizacional, comprometendo, com isso, a qualidade de vida e a dignidade do docente.

Desafios à adoção do home office durante a pandemia da COVID-19: uma análise metassíntese

“…Também foram encontradas e excluídas pesquisas sem conexão com os temas, como, por exemplo, a pesquisa de Motta e Oliveira (2021), que abordou como as pessoas se comportavam durante o período de distanciamento social, tratando sobre a "cognição do vestuário" dos trabalhadores com atuação no trabalho remoto. Barreto et al (2021) As visões negativas sobre o trabalho a distância também foram relacionadas ao conflito trabalho-família, à falta de estrutura do empregador, a falta de delimitação do trabalho, as condições de trabalho na residência do trabalhador, e à necessidade de digitalização dos processos para esta modalidade (Lemos et al, 2021, De Sousa & Medeiros, 2022.…”