A educação midiática, diálogos e práticas possíveis com crianças no ambiente educacional da favela

Abstract

A partir dos pressupostos da metodologia da pesquisa-ação, o artigo apresenta experiências do projeto FavelAção, que promoveu atividades de educação midiática em uma escola pública na favela carioca com crianças entre 9 e 12 anos de idade. São apontadas percepções midiáticas dos educandos a partir das diferentes formas que se relacionam, utilizam, consomem e entendem as mídias, apontando como essa relação é permeada por invisibilidades e disputas por autoridade e reconhecimento dos seus processos intersubjetivos. Os resultados apontam para indivíduos já letrados midiaticamente, tanto no sentido crítico quanto produtivo das mídias, mas que também reivindicam por espaços dialógicos que os reconheçam enquanto sujeitos.

Desinformação E Pós-Verdade Nas Redes: Negacionismo E Teorias Conspiratórias Na Concretude Da Vida

“…Outra iniciativa, com efeitos aguardados para médio ou longo prazo, relaciona-se à literacia ou educação midiática (Branco, 2017), na medida em que pode criar condições para compreender as novas tecnologias engajadas na produção de conteúdo genuíno (Oliveira;Sousa, 2022;Sato, 2020;2022a;2022b;2022b) em arranjos educomunicativos (Soares, 2014a;2014b;Martín-Barbero, 2000;Citelli, Soares & Lopes, 2019;Orozco Gómes, 2014), sustentados na pedagogia freireana (Freire, 2013;Peruzzo, Bassi;Silva Junior, 2022;Pereira;Fossá, 2021).…”