A dinâmica de relacionamentos nacionais e internacionais em processos de internacionalização: um estudo de caso de uma agência norte-americana de publicidade no mercado Brasileiro
Abstract:O presente artigo analisa processos de internacionalização, a partir dos relacionamentos interorganizacionais que são estabelecidos, desenvolvidos e/ou rompidos em nível nacional e internacional entre a firma e os clientes. Especificamente, busca-se examinar se e como a dinâmica desses relacionamentos atua na seleção e alteração do modo de entrada em determinado mercado estrangeiro. Para tanto desenvolveu-se um estudo de caso de natureza qualitativa junto a uma agência norte-americana de publicidade que inicio… Show more
“…Essa constatação compartilha e amplia o alcance dos resultados que destacam a prioridade dos relacionamentos interorganizacionais no maior comprometimento estratégico da subsidiária no exterior (Massote, Rezende, & Versiani, 2010) e na capacidade de desenvolver inovações que possam ser transferidas para outras unidades da multinacional (Shaohua et al, 2007). Ademais, a inserção na rede faz-se necessária para que exista uma aprendizagem efetiva e, assim, possa criar alguma inovação que se diferencie das inovações de outras subsidiárias do grupo (Shaohua et al, 2007).…”
O presente artigo tem como objetivo mostrar que a inovação global em subsidiárias estrangeiras instaladas em mercados emergentes depende dos contextos competitivos nacional e internacional. A dependência é direta no âmbito internacional e indireta no contexto competitivo nacional. Isso porque as subsidiárias precisam se inserir nas redes externas do país hospedeiro para se valer dos benefícios do contexto competitivo nacional. Nesse intuito, o artigo utiliza como objeto de investigação as subsidiárias estrangeiras instaladas no Brasil como representantes das subsidiárias hospedadas em mercados emergentes. Para tanto, faz uso de modelos de equações estruturais. O resultado sugere que as subsidiárias estrangeiras localizadas em mercados emergentes que praticam atividades de inovação global usam estratégias diferenciadas para acessar os recursos do ambiente externo. Para aproveitar os benefícios do contexto competitivo nacional do país hospedeiro, elas precisam se envolver em redes técnicas como meio de superar as adversidades do local e aprender a operar no mercado emergente. Por sua vez, as subsidiárias integradas em cadeias produtivas globais fazem uso direto do contexto competitivo internacional localizado em países desenvolvidos.
“…Essa constatação compartilha e amplia o alcance dos resultados que destacam a prioridade dos relacionamentos interorganizacionais no maior comprometimento estratégico da subsidiária no exterior (Massote, Rezende, & Versiani, 2010) e na capacidade de desenvolver inovações que possam ser transferidas para outras unidades da multinacional (Shaohua et al, 2007). Ademais, a inserção na rede faz-se necessária para que exista uma aprendizagem efetiva e, assim, possa criar alguma inovação que se diferencie das inovações de outras subsidiárias do grupo (Shaohua et al, 2007).…”
O presente artigo tem como objetivo mostrar que a inovação global em subsidiárias estrangeiras instaladas em mercados emergentes depende dos contextos competitivos nacional e internacional. A dependência é direta no âmbito internacional e indireta no contexto competitivo nacional. Isso porque as subsidiárias precisam se inserir nas redes externas do país hospedeiro para se valer dos benefícios do contexto competitivo nacional. Nesse intuito, o artigo utiliza como objeto de investigação as subsidiárias estrangeiras instaladas no Brasil como representantes das subsidiárias hospedadas em mercados emergentes. Para tanto, faz uso de modelos de equações estruturais. O resultado sugere que as subsidiárias estrangeiras localizadas em mercados emergentes que praticam atividades de inovação global usam estratégias diferenciadas para acessar os recursos do ambiente externo. Para aproveitar os benefícios do contexto competitivo nacional do país hospedeiro, elas precisam se envolver em redes técnicas como meio de superar as adversidades do local e aprender a operar no mercado emergente. Por sua vez, as subsidiárias integradas em cadeias produtivas globais fazem uso direto do contexto competitivo internacional localizado em países desenvolvidos.
“…Na prática, porém, após os anos 1990, casos de internacionalização de PMEs contrariam o paradigma quando empresas brasileiras de menor porte veem-se, muitas vezes, levadas a sair do País de forma mais efetiva, ou por exigência de grandes clientes já internacionalizados para manter a rede de negócios, ou por necessidade de atender mais de perto os clientes, até mesmo por questões logísticas (Buckley, 1989;Fujita, 1995;Massote, Gambogi, Loureiro, & Versiani, 2010).…”
O objetivo deste artigo é identificar a relação entre o Grau de internacionalização (GRI), o desempenho financeiro e o desenvolvimento de competências internacionais das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) brasileiras. O aumento do GRI, mediado pelo desenvolvimento das habilidades em lidar com o mercado internacional (Knight & Kim, 2009), assegura competências internacionais que podem distinguir as PMEs com alto GRI das PMEs que operam localmente (Penrose, 1959; Teece, Pisano, & Shuen, 1997). Por meio de uma survey aplicada em 114 empresas de até 200 funcionários (Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior [MDIC], 2010), esta pesquisa testou a hipótese que o aumento do GRI desenvolve competências internacionais e melhora o desempenho financeiro. Devido à utilização de construtos de natureza complexa, a existência de erros e a necessidade de se identificarem múltiplas relações simultaneamente, a modelagem de equações estruturais (SEM) foi utilizada como técnica estatística. Os resultados indicam que, com o aumento do grau de internacionalização, a PME desenvolve competências internacionais e, assim, apresenta um desempenho superior. A relação de mediação do desenvolvimento de novas competências entre o aumento do GRI e o desempenho financeiro organizacional explora uma nova abordagem nos negócios internacionais, principalmente para as PMEs.
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