“…Isso porque a sua contribuição na fundamentação teórica e metodológica dos estudos históricos é notável, pois, além de interlocuções muito pertinentes com Georg W. F. Hegel, Immanuel Kant, Alexander von Humboldt, Johann Gottfried von Herder e Johann Wolfgang von Goethe, a sua fortuna crítica inaugurou novas perspectivas para a definição do método histórico e para a autonomização da História no campo das ciências humanas (BENTIVOGLIO, 2009 4 , texto difundido entre seus alunos e pares intelectuais que seria republicado com maior difusão no decorrer dos séculos XIX e XX (ASSIS, 2010(ASSIS, , 2014aBENTIVOGLIO, 2009). O Manual de Teoria da História (2009) é a sua obra que mais nos interessa na reflexão aqui pretendida, pois no presente ensaio, que gira em torno de reflexões acerca de Teoria e Metodologia da História ─ área dos estudos históricos muitas vezes ignorada nos níveis introdidática da História, problematizando-os, especialmente no sentido de compreender o modo pelo qual o teórico e historiador alemão enxergava a produção do conhecimento histórico e seus desdobramentos na vida prática dos indivíduos.…”