Muitas pessoas começam essa parte agradecendo a Deus ou à orientadora, mas eu gostaria de começar agradecendo a todos os profissionais de saúde que me atenderam nesses cinco anos.Não foi um período fácil. Já antes da pandemia, passei por uma eclosão de síndrome do pânico e hipertensão -felizmente controladas -e pela própria COVID-19 em abril de 2020. Após lidar com a endometriose, um cotovelo quebrado, os joelhos sem cartilagem (após uma queda na USP, onde mais poderia ser?) e a sinusite, finalizo essa etapa recuperando-me da última cirurgia do joelho e quase sem tossir, depois de mais de um mês. Devo ter me esquecido de algum mal que me acometeu nesse tempo, mas melhor começar a agradecer pelas coisas boas e por ter sobrevivido até aqui.À minha orientadora, Henriette Morato, pelas oportunidades que me foram dadas desde a graduação em Psicologia, pelos ensinamentos compartilhados, pelas provocações e pelas convocações para um fazer psicológico pautado pela ética e pelo cuidado de si e do outro.
Aos Professores AndréPrado Nunes e Rodrigo Ribeiro de Sousa, pelas valiosas contribuições na ocasião da qualificação do doutorado. Às demais membras da banca, Professoras Cecília Asperti e Helena Rinaldi, por terem carinhosamente aceitado meu convite. Aos membros suplentes da banca, em especial à Professora Belinda Mandelbaum, que teve um papel fundamental na minha formação como pesquisadora. Aos colegas do Laboratório de Estudos em Fenomenologia Existencial e Prática em Psicologia (LEFE), pelo caminhar conjunto. Em especial, às amigas Laiz Chohfi e Rosangela Santana e ao amigo Jailton Melo, pelo apoio em momentos tão difíceis. À querida Neide, por toda a ajuda com as burocracias, sendo sempre carinhosa e atenciosa em tudo que faz. Aos queridos alunos, agora psicólogos, Luana Segantini e Lucas Cardoso, pelo fiar em conjunto. Ao Departamento Jurídico XI de Agosto (DJ), por ser um local tão especial e rico em ensinamentos e amizades que levarei para a vida toda. A todos os alunos e alunas de Psicologia e de Direito da Universidade de São Paulo, que aceitaram fazer parte dessa pesquisa. À Graça (nome fictício), assistida do DJ, que aceitou conversar comigo sobre meu duplo papel de advogada e psicóloga. À minha pequena família -meu pai, Nicolau, minha irmã, Elaine, e meu irmão, Lucas -, por serem abrigo em qualquer circunstância. Não poderia esquecer das saudosas Lola e Mona e dos recém-chegados Luke e Leia, melhores "cãopanhias". Aos amigos do passado, mesmo que eu não tenha mais contato, por ajudarem a construir quem eu sou; do presente, por caminharem ao meu lado; e do futuro, pelas possibilidades de partilha. Aos amigos de peregrinações, trilhas, viagens, cafés, trabalho e estudos: cada um tem um lugar especial. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela bolsa concedida, que possibilitou a minha permanência na pós-graduação e me serviu de incentivo para não desistir. Por fim, a Deus, ou à fonte criadora do Universo, que tornou tudo possível. Nada é perfeito, mas cabe aos seres humanos fazer...