“…Eles tentam preservar a experiência anterior da 46 No decorrer de sua pesquisa a respeito dos progressos da técnica psicanalítica, Ferenczi vai ressaltar cada vez mais o caráter traumático que subjaz uma maturidade precoce. A sua alusão ao "bebe sábio" (1923/2011), que necessita "crescer" antes da hora, é resgatado na sua obra como exemplo de um efeito do trauma; segundo Kupermann (2011), em "A criança, o infantil, e o que o psicanalista (não) sabe", tais casos revelam uma situação de precocidade onde a criança precisa assumir a "posição de cuidador do adulto, invertendo a lógica do amparo que sustenta o desenvolvimento emocional primitivo" onipotência incondicional, mas nesse momento o infante já é obrigado a realizar uma tarefa: Como afirma Kupermann (2003), no livro Ousar rir: humor, criação e psicanálise, "contraditoriamente, o desejo seria desejo de não-desejar, de rever nostalgicamente uma satisfação antiga, de acordo com a situação bíblica do paraíso perdido." (pp.…”