2011
DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v16i2p324-337
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A criança, o infantil e o que o psicanalista (não) sabe

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
0
0
10

Year Published

2016
2016
2016
2016

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 10 publications
(10 citation statements)
references
References 1 publication
0
0
0
10
Order By: Relevance
“…Dessa forma, Winnicott aponta que o mais importante é ajudar o paciente a retomar o processo de desenvolvimento de onde aconteceram essas falhas, substituindo a técnica clássica da interpretação por outra. Nesses casos, Winnicott passou a se oferecer como suporte para o paciente, participando com sua presença sensível e respeitando o ritmo de cada um (Kupermann, 2011).…”
Section: Necessidade De Vivenciar Presenciar E Atestarunclassified
See 2 more Smart Citations
“…Dessa forma, Winnicott aponta que o mais importante é ajudar o paciente a retomar o processo de desenvolvimento de onde aconteceram essas falhas, substituindo a técnica clássica da interpretação por outra. Nesses casos, Winnicott passou a se oferecer como suporte para o paciente, participando com sua presença sensível e respeitando o ritmo de cada um (Kupermann, 2011).…”
Section: Necessidade De Vivenciar Presenciar E Atestarunclassified
“…Esses conteúdos manifestados no brincar deveriam ser traduzidos e interpretados para a criança, tornando-se conscientes a ela (Ferreira & Campos, 2014). Kupermann (2011) relata em um artigo de caráter histórico como a clínica foi se modificando em seu modo de atuar de acordo com o tipo de paciente que recebia. Na práxis freudiana clássica, a criança era entendida como um símbolo do sexual recalcado, e as interpretações serviam como fonte de tornar consciente o que estava inconsciente.…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Diante da presença do analista, a transferência estabelecida fazia Serguei se apresentar com uma postura de "indiferente simpatia" 22 , somada a uma admiração superficial capaz de arrefecer quaisquer interpretações e, consequentemente, prolongar seu tratamento indefinidamente. Verdadeiramente, ao concordar tacitamente com Freud, Serguei se defendia reassegurando ao seu analista apenas as suas próprias teorias (Kupermann, 2011). Em decorrência da grande guerra que eclodia na Europa, sua análise precisou ser interrompida.…”
Section: Ferenczi E a Sua Visão Sobre A Transferênciaunclassified
“…Eles tentam preservar a experiência anterior da 46 No decorrer de sua pesquisa a respeito dos progressos da técnica psicanalítica, Ferenczi vai ressaltar cada vez mais o caráter traumático que subjaz uma maturidade precoce. A sua alusão ao "bebe sábio" (1923/2011), que necessita "crescer" antes da hora, é resgatado na sua obra como exemplo de um efeito do trauma; segundo Kupermann (2011), em "A criança, o infantil, e o que o psicanalista (não) sabe", tais casos revelam uma situação de precocidade onde a criança precisa assumir a "posição de cuidador do adulto, invertendo a lógica do amparo que sustenta o desenvolvimento emocional primitivo" onipotência incondicional, mas nesse momento o infante já é obrigado a realizar uma tarefa: Como afirma Kupermann (2003), no livro Ousar rir: humor, criação e psicanálise, "contraditoriamente, o desejo seria desejo de não-desejar, de rever nostalgicamente uma satisfação antiga, de acordo com a situação bíblica do paraíso perdido." (pp.…”
Section: A Gradual Insatisfação Com a Realidadeunclassified