2020
DOI: 10.14393/artc-v22-n41-2020-58640
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A Covid-19 e as perturbações no presentismo

Abstract: Como e se a pandemia do coronavírus provocou uma mudança nas temporalidades que atravessam nosso cotidiano é o que este artigo se propõe analisar. Colocada sob o signo de uma urgência, que nos levou em poucos dias até o "estado de emergência sanitária”, a suspensão das atitudes corporais ordinárias (perigosas) e sua substituição por outras (todas, por sua vez, defensivas e protetivas) deveriam operar, como é normal no regime presentista, instantaneamente ou quase. Desde Hipócrates, cabe à medicina reconhecer q… Show more

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“…Levando-se em conta as fragilidades advindas dos danos à saúde mental dos trabalhadores e o reflexo destas aos serviços, percebemos que os estudos sobre tais questões norteiam o processo diagnóstico das instituições. Pesquisas nesse sentido podem funcionar como um indicador de qualidade do ambiente de trabalho e da avaliação de distúrbios como a síndrome de burnout e podem se tornar referência ao planejar pontos facilitadores do processo de trabalho 30 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Levando-se em conta as fragilidades advindas dos danos à saúde mental dos trabalhadores e o reflexo destas aos serviços, percebemos que os estudos sobre tais questões norteiam o processo diagnóstico das instituições. Pesquisas nesse sentido podem funcionar como um indicador de qualidade do ambiente de trabalho e da avaliação de distúrbios como a síndrome de burnout e podem se tornar referência ao planejar pontos facilitadores do processo de trabalho 30 .…”
Section: Discussionunclassified
“…O imediato mui rapidamente torna-se pretérito, e, assim, as batalhas pela memória deslocam-se para "hoje". Segundo Hartog (2020), vivemos, com a pandemia, um tempo de urgências, que, onipresentes, são difíceis de hierarquizar. A cada um/a de nós é dado o dever de "habitar" o tempo do confinamento, "preenchê-lo", dando algum sentido à nova ordem temporal, mas, de alguma maneira, articulando-a à possibilidade de um tempo coletivo.…”
unclassified
“…Ainda de acordo com Portelli (1997: 35), mesmo que o pesquisador decida que haverá uma entrevista e proponha o que perguntar, são os entrevistados que decidem o que eles querem dizer. No contexto do imediatismo (Hartog, 2020) ou do atualismo (Pereira, Marques e Araújo, 2020), a história oral recupera a prática (auto)reflexiva e instaura um ritmo lento em meio à aceleração dominante.…”
unclassified