“…Contudo, alguns profissionais da saúde não se atentam para a vontade da mulher. Sendo assim, muitos podem, em decorrência da cultura machista e socialmente construída, relegar exclusivamente à mulher o papel da maternidade e o cuidado com os filhos 28 . Dessa forma, muitos homens estão ausentes nessa etapa e sem consciência de seu papel de cuidador [4][5][7][8] .…”
Objetivo: analisar as representações sociais da presença do genitor no pré-natal para as mulheres gestantes. Método: estudo descritivo e qualitativo, fundamentado na Teoria da Representações Sociais. Contribuíram com o estudo 30 gestantes que realizavam as consultas do pré-natal e responderam a um roteiro de entrevista em profundidade contendo três questões abertas, cujas respostas foram submetidas à Análise de Conteúdo Lexical, possibilitada pelo software IRAMUTEQ. Resultados: a análise aponta a palavra não como a mais latente no sistema cognitivo das gestantes, sendo percebida a alta frequência no Dendograma de Classes, presença no eixo de intersecção entre as ordenadas e abscissas no Mapa Fatorial de Correspondência, além de ser central e fazer as maiores forças de conexidade com as demais palavras na árvore máxima de similitude. Conclusão: as representações sociais das gestantes sobre a presença do genitor durante as consultas de pré-natal foram elaboradas a partir da negação, evidenciadas nos discursos do grupo no termo não.
“…Contudo, alguns profissionais da saúde não se atentam para a vontade da mulher. Sendo assim, muitos podem, em decorrência da cultura machista e socialmente construída, relegar exclusivamente à mulher o papel da maternidade e o cuidado com os filhos 28 . Dessa forma, muitos homens estão ausentes nessa etapa e sem consciência de seu papel de cuidador [4][5][7][8] .…”
Objetivo: analisar as representações sociais da presença do genitor no pré-natal para as mulheres gestantes. Método: estudo descritivo e qualitativo, fundamentado na Teoria da Representações Sociais. Contribuíram com o estudo 30 gestantes que realizavam as consultas do pré-natal e responderam a um roteiro de entrevista em profundidade contendo três questões abertas, cujas respostas foram submetidas à Análise de Conteúdo Lexical, possibilitada pelo software IRAMUTEQ. Resultados: a análise aponta a palavra não como a mais latente no sistema cognitivo das gestantes, sendo percebida a alta frequência no Dendograma de Classes, presença no eixo de intersecção entre as ordenadas e abscissas no Mapa Fatorial de Correspondência, além de ser central e fazer as maiores forças de conexidade com as demais palavras na árvore máxima de similitude. Conclusão: as representações sociais das gestantes sobre a presença do genitor durante as consultas de pré-natal foram elaboradas a partir da negação, evidenciadas nos discursos do grupo no termo não.
“…São nesses momentos de lazer que nelas são introjetadas, de modo inconsciente, o papel de companheira, dependentes e submissas ao homem, tendo sempre que estar à disposição e ao serviço das necessidades do marido, dos filhos e do lar. Essas ideias emanadas na sociedade existem desde os primórdios e têm sido reforçadas pelas doutrinas das religiões, como por exemplo, a noção cristã de que a mulher surgiu da costela do homem e foi criada para servi-lo [18].…”
Introdução: A gestação é um período de preparação para que os pais possam assumir novos papéis no relacionamento, frente ao bebê e a tudo que ele representa para o casal e para a nova configuração familiar. Em muitos casos, a presença do companheiro pode ser um suporte emocional à gestante. Objetivo: Compreender as impressões das gestantes acerca da participação do companheiro nas consultas de pré-natal. Métodos: Estudo descritivo e qualitativo, realizado em uma cidade do interior da Bahia. Foram entrevistadas 30 gestantes. A técnica adotada para a obtenção dos resultados foi a entrevista em profundidade, submetidas à Análise de Conteúdo Semântica. Resultados: Emergiram três categorias que revelaram as impressões desse grupo de gestantes, as quais variaram conforme a vivência da gestação e das situações enfrentadas com os companheiros: tem-se o desejo de algumas para a participação deles, ainda que impossibilitados pelo trabalho; a negação por não aceitar a presença deles seja pelo medo e vergonha de tê-los presente em um momento que podem conversar sobre seus dilemas privativamente com a enfermeira, ou até mesmo pelo abandono. Conclusão: Para parte das mulheres a participação do companheiro durante o pré-natal configura em conforto e segurança, entretanto para outras revela medo e angústias.Palavras-chave: cuidado pré-natal, gravidez, paternidade, saúde da mulher.
“…O feminino, ainda que aproximado da noção ética de acolhimento, não pode ser separado da mulher concreta. Rodrigues (2011Rodrigues ( , 2013 ressalta que a leitura derridiana de Lévinas nos permite perceber como o feminino não pode ser confundido com a mulher ou com uma essencialidade da definição da mulher e de seus papéis sociais atribuídos. Sabemos que Lévinas afirma que falar de feminino não é falar da mulher empírica.…”
Section: O Feminino Como Acolhimento Da Alteridadeunclassified
“…O eros configura o encontro perturbador com o outro no qual o sujeito que parte da solidão de sua interioridade possui agora outra alternativa para sua existência que não seja o retorno a si mesmo, ou a aniquilação pela morte. O encontro com o feminino na relação erótica é, para Lévinas, uma forma de vulnerabilização do sujeito que, gradativamente, vê ampliada sua vulnerabilidade em detrimento de sua "virilidade" (RODRIGUES, 2011;MENEZES, 2008). Nessa visão do feminino, "o sujeito encontra-se como o si de outro e não apenas como o si de si mesmo" (LÉVINAS, 1980, p. 249).…”
Section: O Feminino Como Acolhimento Da Alteridadeunclassified
O objetivo deste texto é elaborar uma reflexão acerca de como o enigma configurado pelo encontro com a alteridade pode nos deslocar e nos afetar de maneira a produzir também impacto sobre os esquemas de inteligibilidade que definem nosso modo de apreender e acolher aqueles que nos aparecem como “estranhos”. Buscamos mostrar, a partir de autores como Emmanuel Levinas e Judith Butler, que a resposta a ser elaborada para tal enigma escapa ao modelo discursivo de resolução racional de problemas coletivos, requerendo uma outra maneira de entender a modelagem da interação com os outros. Argumentamos que o enigma do rosto do outro, seu apelo pelo descentramento do “eu” e seu grito só podem ser ouvidos se alterarmos o imaginário político de interdependência que define o contexto de nossa experiência da pluralidade de modos de vida em sua inquietante singularidade.
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