O presente artigo tem como objetivo apresentar o projeto de colonização enquanto movimento de invasão, conquista e dominação do território latino-americano desde o século XV (DUSSEL, 1994). Objetiva-se também, refletir e compreender sobre o percurso da colonialidade, bem como, a superestrutura que evidencia modos hegemônicos de ser, saber e poder (QUIJANO, 2014). Por este motivo, a metodologia adotada nesta investigação é qualitativa com caráter teórico bibliográfico. Enquanto resultado, percebe-se que, o desmembramento do fio nodoso da história colonialista, segue a tecer questões pertinentes para a reflexão filosófica e educativa do tempo hodierno. É perceptível que a formação cultural está orientada a manter essas estruturas, mascarando-as como progresso, ordem e desenvolvimento. Tal perspectiva, nos faz concluir que é possível perceber uma outra história; e é urgente pensarmos de maneira crítica, reconhecendo a diversidade cultural deste continente, enquanto um elemento que pode contribuir para uma organização social e histórica mais abrangente e inclusiva e a partir de uma perspectiva de pensamento decolonial à educação.