A contribuição da consulta de enfermagem frente aos fatores psicossociais relacionados à adesão ao tratamento de insulinoterapia

Abstract

Introdução: A Diabetes Mellitus é um grupo de distúrbios metabólicos que tem por característica um desequilíbrio no nível sérico da glicemia. Considerada um dos principais problemas de saúde pública, devido a sua capacidade de evoluir para complicações crônicas e agudas, enfrenta uma inadequada adesão ao autocuidado, especialmente, a insulinoterapia. Portanto, o estudo teve por objetivo conhecer a contribuição da consulta de enfermagem frente aos fatores psicossociais na adesão ao tratamento da insulinoterapia. Metodologia: A pesquisa foi norteada pelo método da Revisão Integrativa, realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas seguintes bases de dados com acesso on-line: Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e MEDLINE. Assim como, no PubMed Central (PMC) e no SciElo Brasil, ambos através do Portal de Periódicos CAPES. Resultados e discussão: De acordo com a literatura levantada, o autocuidado foi considerado um fator de suma importância no sucesso do tratamento dos pacientes diabéticos em geral. Aspectos psicossociais estão relacionados à qualidade da adesão a insulinoterapia e a consulta de enfermagem é relevante no processo de construção de autoconhecimento e um fator de adesão ao autocuidado. Conclusão: A consulta de enfermagem é uma ferramenta eficaz na adesão adequada à insulinoterapia. No entanto, o planejamento feito em consonância com o paciente para atender suas necessidades, deve fortalecer aspectos de protagonismo do autocuidado e evitar situações de dependência da equipe de saúde desnecessárias, que afetariam a qualidade de vida do indivíduo.

Avaliação epidemiológica dos atendimentos por exposição e intoxicação em um hospital público do interior do estado de São Paulo

“…Veneno é também um termo de uso popular para o conceito de toxicante, agente químico ou conjunto de agentes capazes de provocar intoxicação ou morte, mesmo que em baixas doses, ou ainda para se referir a toxicantes ou toxinas de origem natural, como nos casos de agentes de origem animal ou vegetal 1 .…”

“…A intoxicação a partir da clínica pode ser definida como a manifestação dos efeitos tóxicos, sejam eles induzidos por meio de toxinas endógenas ou exógenas. O desequilíbrio fisiológico ou processo patológico pode ser evidenciado e/ou mensurado através de alterações laboratoriais ou sinais/sintomas; porém, as exposições também podem desencadear alterações orgânicas que não são evidenciadas através de manifestações clínicas e exames laboratoriais complementares, necessitando de análises mais detalhadas e estudos de biomarcadores de exposição, parâmetros e indicadores nos compartimentos ambientais, comum em exposições ambientais 1,10 .…”

“…O ser humano sempre esteve em contato com agentes químicos. Há relatos do uso de substâncias para fins de caça, defesa contra animais, destruição de inimigos ou mesmo na utilização para cura de doenças, sendo um dos registros mais antigos datado de 1.500 a.C, um papiro que continha informação de cerca de 800 ingredientes de origem natural, tais como metais, venenos de animais e plantas 1 .…”

“…Foi principalmente após a Segunda Guerra Mundial que a Toxicologia, enquanto ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias com o organismo, desenvolveu ênfase na avaliação da segurança e risco da utilização de substâncias químicas, assim como na geração de dados a partir de estudos epidemiológicos e toxicológicos, controle regulatório de substâncias nos alimentos, ambientes, locais de trabalho entre outros. Um dos maiores avanços foram as determinações legais empregadas na produção, testes e liberação de medicamentos 1,6,7 .…”

“…associação ou ignorados. Em 1,4% foram descritos lesões/acometimentos possivelmente de efeitos tardios da toxina, tal como lesões locais, celulites e infecções de pele não especificadas, e Nota:1 Apresenta a proporção do tipo de seguimento dado em relação ao total de atendimentos, e não ao total de possibilidades de condução registradas.5.2.3. Medicamentos anos (27,4%), 1 a 4 anos (9,7%), 15 a 19 anos (9,1%), 60 a 64 anos (5,0%), menores de um ano (4,4%), 65 a 69 anos (3,8%), 10 a 14 anos (3,1%), 70 a 79 anos (2,8%), 5 a 9 (1,9%) e 80 anos ou mais (1,9%).…”