A constituição do coletivo e o processo de significação docente

Abstract

Quanto mais progride a humanidade, mais rica é a prática sóciohistórica acumulada por ela, mais cresce o papel específico da educação e mais complexa é a sua tarefa. Razão por que toda etapa nova no desenvolvimento da humanidade, bem como dos diferentes povos, apela forçosamente para uma nova etapa no desenvolvimento da educação: o tempo que a sociedade consagra à educação das gerações aumenta; criam-se estabelecimentos de ensino; a instrução toma formas especializadas, diferencia-se o trabalho do educador do professor; os programas de estudo enriquecem-se, os métodos pedagógicos aperfeiçoam-se, desenvolve-se a ciência pedagógica. Esta relação entre o progresso histórico e o progresso da educação é tão estreita que se pode sem risco de errar julgar o nível geral do desenvolvimento histórico da sociedade pelo nível de desenvolvimento do seu sistema educativo e inversamente.

Mapeamento De Grupos Colaborativos Que Estudam Matemática No Ensino Fundamental Expressas Em Teses E Dissertações

“…No texto de Brito (2017), a relação do grupo com o poder público aparece na sua formação, pois foi criado com intencionalidade de produzir um currículo de forma coletiva. O "Gepeami surgiu em 2007 com a finalidade de responder a uma demanda da Secretaria de Educação do município de uma cidade do interior de São Paulo" (p. 25).…”

Formação continuada de professores: uma revisão da literatura científica de pesquisas baseadas na teoria histórico-cultural

“…Brito (2017), realizou uma pesquisa investigando o processo de significação docente de professoras. A pesquisa fundamentou-se na Teoria Histórico-Cultural e Teoria da Atividade, tendo como método, o materialismo histórico-dialético.…”

Avaliação dialética: da medição à mediação

“…Diante desta perspectiva, qualificar a avaliação como ação intrínseca significa compreendê-la no movimento dialético que impulsiona e permite não apenas uma análise individual retrospectiva e explicitadora dos nexos de antemão apropriados pelo sujeito, mas também, essencialmente, uma análise prospectiva no que se refere à organização intencional e planejada do ensino que tem como cerne o desenvolvimento coletivo. Isso porque, assim como temos afirmado com base nas pesquisas de Araujo (2003), Moraes (2008), Moura et al (2010), Brito (2017 e outros autores, o ensino que promove aprendizagem que possibilita a humanização dos envolvidos se constitui entre o ensinar e o aprender, que se relaciona tanto à pessoa do educando, como à pessoa do educador.…”

“…Brito (2017), ao tratar do conceito de coletividade presente emMakarenko (2012), discute que o conceito, ao assumir caráter de processo, e não de premissa para o desenvolvimento, revela-se tanto nas relações como nas ações, o que nos leva a compreender que os elementos integrantes da organização do ensino, como o conceito de formação docente; a identificação do papel social dos sujeitos que participam da relação professor-estudante, em atividade ensino e em atividade aprendizagem; e o papel que a avaliação exerce na relação ensino-aprendizagem, com vistas às possibilidades de desenvolvimento, são interdependentes, integrantes de um processo uno, que emVigotski (2001) pode ser compreendido como a interligação de complexos vínculos que dão sistematicidade ao processo de humanização.O esquema seguinte busca esboçar essa interdependência, estruturando os elementos que compõem a organização do ensino em uma trama cujas estruturas, reconhecidas como fenômenos isolados apenas para finalidade de estudo, constituem-se como inerentes à atividade pedagógica, afigurando-se na essência do papel da escola, que, via ações intencionalmente planejadas, conduz os sujeitos à humanização, ou seja, às possibilidades de apropriação dos bens da humanidade, transformando-os dialeticamente.…”