A Conceptual Framework for the Analysis of Health Care Organizations' Performance

Abstract

Organizational performance remains an elusive concept despite its importance to health care organizations' (HCOs') management and analysis. This paper uses Parsons' social system action theory to develop a comprehensive theoretically grounded framework by which to overcome the current fragmented approach to HCO performance management. The Parsonian perspective focuses on four fundamental functions that an HCO needs to ensure its survival. Organizational performance is determined by the dynamic equilibrium resulting from the continual interaction of, and interchange among, these four functions. The alignment interchanges allow the creation of bridges between traditional models of organizational performance that are usually used as independent and competing models. The attraction of the Parsonian model lies in its capacity to: (1) embody the various dominant models of organizational performance; (2) present a strong integrative framework in which the complementarity of various HCO performance perspectives are well integrated while their specificity is still well preserved; and (3) enrich the performance concept by making visible several dimensions of HCO performance that are usually neglected. A secondary objective of this paper is to lay the foundation for an integrative process of arbitration among competing indicators and perspectives which is absolutely necessary to make operational the Parsonian model of HCO performance. In this matter, we make reference to the theory of communicative action elaborated by Habermas. It offers, we think, a challenging and refreshing perspective on how to manage HCO performance evaluation processes.

Avaliação do desempenho estadual da vigilância em saúde de Pernambuco Abstract

“…A integração conceitual de diversas concepções sobre o desempenho de organizações de saúde (SICOTTE et al, 1998;CHAMPAGNE et al, 2011) permitiu uma ampliação no escopo da avaliação, que frequentemente se restringe à análise do alcance de objetivos previamente definidos (MARCHAL et al, 2014), superando, assim, as tradicionais avaliações tipo caixa preta (CONTRANDIOPOULOS et al, 1997).…”

“…Contudo, o desempenho é uma questão difícil de medir devido ao seu caráter contingente -que se modifica segundo valores, princípios e concepções sobre o que é saúde -e paradoxal, que reflete a natureza divergente dos problemas de saúde que exigem, muitas vezes, medidas opostas ou contraditórias para sua solução (SICOTTE et al, 1998;CHAMPAGNE et al, 2011). Além disso, a pluralidade conceitual e metodológica e a diversidade de modelos avaliativos, sem que haja consenso sobre o melhor modelo para avaliá-lo, trazem desafios adicionais no planejamento e execução de avaliações de desempenho (CHAMPAGNE et al, 2011;TCHOUAKET et al, 2012).…”

“…Entender o contexto organizacional, o funcionamento da intervenção (serviço, programa, sistema) que será avaliada, bem como os propósitos, objetivos e princípios organizacionais, ajuda a identificar o modelo mais adequado a cada realidade (SICOTTE et al, 1998).…”

“…Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho da VS no âmbito estadual, utilizando um modelo multidimensional, com o intuito de contribuir com a discussão do tema e com a gestão da VS estadual. (SICOTTE et al, 1998;CHAMPAGNE et al, 2011), por apresentar características que permitem avaliar intervenções complexas, integralmente, com um enfoque multidimensional, caracterizadas enquanto sistemas organizados de ação (PARSONS, 1977;SICOTTE et al, 1998).…”

“…Para tanto, consultou-se a normatização que rege a área (BRASIL, 1990;2011;2013) Após o desenho da intervenção, procedeu-se à adaptação do modelo EGIPSS às características e peculiaridades da VS estadual. Os componentes, atividades e resultados explicitados na figura 1 foram agregados nas dimensões/subdimensões do desempenho das quatro funções do EGIPSS, a partir das definições propostas por Sicotte et al (1998) Com base nesse modelo, elaborou-se a matriz de julgamento do desempenho com indicadores, parâmetros e pontuação máxima ou esperada. A matriz foi submetida à apreciação do grupo de experts formado por oito gestores/ acadêmicos que atuam na área de avaliação em saúde para análise de sua pertinência e adequação.…”