2017
DOI: 10.22296/2317-1529.2017v19n1p89
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A cidade-mercadoria e o marketing urbano na (re)construção da imagem dos espaços públicos: o caso da marca da cidade do Rio de Janeiro

Abstract: A cidade-mercadoria e o marketing urbano na (re)construção da imagem dos espaços públicos:o caso da marca da cidade do Rio de JaneiroThe merchandise city and urban marketing in (re) constructing the image of public spaces: Contribuição de cada autora: A. fundamentação teórico-conceitual e problematização; B. pesquisa de dados e análise estatística; C. elaboração de figuras e tabelas; D. fotos; E. elaboração e redação do texto; F. seleção das referências bibliográficas.

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“…Assim, embora a mercantilização de espaços ainda seja recorrente nas marcas de territórios, não é a única intenção dos atores sociais. A mercantilização de espaços pressupõe venda de espaços públicos, envolvendo o processo de gentrificação (Almeida & Engel, 2017). No entanto, nas marcas investigadas não houve diretamente uma mercantilização, mas outras intenções: uma em relação ao aspecto econômico na atração de turistas para a cidade e, outra (oculta), centrada na legitimação de discursos político-culturais na representação do território.…”
Section: Resultados Das Análises E Discussõesunclassified
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“…Assim, embora a mercantilização de espaços ainda seja recorrente nas marcas de territórios, não é a única intenção dos atores sociais. A mercantilização de espaços pressupõe venda de espaços públicos, envolvendo o processo de gentrificação (Almeida & Engel, 2017). No entanto, nas marcas investigadas não houve diretamente uma mercantilização, mas outras intenções: uma em relação ao aspecto econômico na atração de turistas para a cidade e, outra (oculta), centrada na legitimação de discursos político-culturais na representação do território.…”
Section: Resultados Das Análises E Discussõesunclassified
“…Dentre os problemas de pesquisa, envolvendo as marcas territoriais na literatura interdisciplinar, encontram-se: a existência de um mercado de imagens (Vaz, 1995) e, outro, mercado simbólico-territorial (Almeida, 2018); apropriações simbólicas do território que geram territorialidades sobrepostas (Albagli, 2004;Haesbaert, 2007); competitividade entre territórios (Gaio & Gouveia, 2007); estruturação de discursos hegemônicos numa espécie de "guerra de lugares" (Rolnik, 2015); capital econômico global na reorganização de espaços e na projeção de imagens globais apoiadas no marketing das cidades (Carvajal Capacho, 2018); reapropriação de zonas centrais urbanas por meio do processo de gentrificação (Rincón-Avellaneda, 2018); polarização de fragmentos da cidade entre "rico-planejado" e periferias com menores condições de qualidade de vida; e a discussão de padrões homogêneos nas imagens internacionais produzidas sobre as cidades (Carmo, 2018;Carré & Fernández, 2013), gerando um mapa global de lugares (Anholt, 2010). Ademais, a marca territorial pode estar envolvida na mercantilização de espaços urbanos (Almeida & Engel, 2017;Vainer, 2002) numa perspectiva neoliberal de gestão urbana (Vainer, 2002), seguindo uma linha econômica, a qual é recorrentemente associada. Além do caráter econômico, as marcas também estão inclusas nas dimensões, política (Lucarelli, 2018) e cultural (Almeida, 2018).…”
Section: Introductionunclassified
“…Como consequência dessas novas práticas de governança urbana, verifica-se a renovação do ambiente construído, a ocorrência de processos de gentrificação, a intensificação das desigualdades socioespaciais e o mascaramento dos problemas sociais locais, em detrimento dos objetivos preconizados de sustentabilidade e diversidade socioeconômica (Engel;Almeida, 2017;Kohler, 2014).…”
unclassified
“…De acordo com Philip Kotler (1998), considerado um dos principais estudiosos do marketing, "a essência do marketing é a busca e a criação de mercados (tanto novos, como já consolidados), gerando relacionamentos e vínculos mercantilizados através de produtos comercializáveis" (apud ALMEIDA; ENGEL, 2017, p. 92), através de ferramentas que respondem a demandas e desejos de mercado (o público consumidor), oferecendo produtos e serviços ao qual se atribui um determinado valor, que se estabelece como moeda de troca. Inicialmente aplicado a produtos ofertados por empresa, a mesma lógica passa a ser aplicada também no âmbito da cultura e na gestão das cidades ENGEL, 2017;PEIXOTO, 2000).…”
Section: Branding Urbano E As Cidades-atraçãounclassified