A centralidade das representações sociais de um currículo de habilidades entre professores

Abstract

Resumo: Investiga-se, neste artigo, a política curricular da rede estadual de ensino fluminense. O estudo possui como questão central discutir as concepções dos professores sobre o Currículo Mínimo de Ciências. Esta análise, ancorada na Abordagem Estrutural das Representações Sociais e na Teoria do Núcleo Central, busca conhecer e explorar os elementos centrais no perfil identitário dos docentes acerca do currículo. A pesquisa discute o papel do currículo nas reformas educacionais, contextualiza o Sistema de Avaliação do Estado do Rio de Janeiro, além de caracterizar a estrutura da proposta curricular. Os resultados indicam que os professores vivem um momento de reajustes em sua prática e apontam que são necessários esforços e investimentos para a aproximação dos docentes do currículo, que propõe desenvolver habilidades e competências na sala de aula. Palavras-chave:Currículo escolar. Políticas educacionais. Professores. Abstract:This research investigates the curricular policy in public schools in Rio de Janeiro state. The present study has as central question to discuss the conceptions of the teachers about the Currículo Mínimo de Ciências. This analysis is structured in the theory of social representations and seeks to explore the elements of greater centrality in the teachers' identity profile about the curriculum. The research discusses the role of the curriculum in educational reforms, contextualizes the Rio de Janeiro State Assessment System and characterizes the structure of the curricular proposal.The content of the centrality of social representations suggests that teachers live a moment of readjustment in their activity and point out that efforts and investments are necessary to bring teachers closer to the curriculum, which proposes to develop competences in the classroom.

Os graus de ambiguidade e conflito de uma política educacional na perspectiva dos agentes de linha de frente: o caso do Saerj

“…O currículo institucional obrigatório, entretanto, diverge da percepção dos professores sobre aquilo que consideram os conteúdos adequados para a série avaliada -nono ano. Eis um ponto de conflito, portanto, na política educacional (Mota;Lannes, 2017).…”