A autonomia da enfermagem obstétrica na assistência no Centro de Parto Normal

Abstract

Objetivo: analisar os significados da autonomia da enfermagem obstétrica na assistência no Centro de Parto Normal.Metodologia: estudo de caso, realizado entre setembro a novembro de 2020 com 11 entrevistas semiestruturadas com enfermeiras obstétricas de um Centro de Parto Normal, Pará, Brasil, por meio do aplicativo WhatsApp®. Os dados foram gravados com o aplicativo Cube ACR e foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática com o suporte do software ATLAS.ti 8.0.Resultados: a autonomia da enfermagem obstétrica tem como base o processo de trabalho e a aplicabilidade do processo de enfermagem e das evidências científicas, que garantem uma prática segura e qualificada, especialmente no compartilhar entre as mulheres e as enfermeiras para o empoderamento na assistência.Conclusão: a autonomia da enfermeira no Centro de Parto Normal reafirma a tomada de decisão para um cuidado obstétrico que garante seu saber e saber-fazer no cotidiano do cuidado com as mulheres.

Desafios enfrentados pelo enfermeiro em relação à sua autonomia profissional: uma revisão da literatura

“…Além disso, a autonomia do enfermeiro dentro do seu setor de trabalho reflete como um construtor de sua própria identidade profissional, com as características que o diferem das demais profissões ou grupos profissionais. 8,20 Algumas das competências gerenciais se baseiam na neutralidade e imparcialidade, que consistem na habilidade de desvincular suas crenças, posicionamento político e sua cultura do seu local de trabalho. Partindo da ideia de que os seres humanos são influenciáveis, tal habilidade requer um nível elevado de capacidade de ser neutro.…”

Retrospetiva E Perspetivas Atuais Da Avaliação Dos Cursos E Das Ies Angolanas – Resultados De Dois Estudos Numa Instituição De Formação De Professores

“…Isto ocorre, pois no Brasil, adotou-se a construção de um modelo obstétrico hospitalocêntrico, biomédico e intervencionista, que valoriza o conhecimento médico acima da parturiente, corroborando para um contexto em que as diversas intervenções no parto deixam de ser uma evolução da medicina e se tornam uma forma violenta de interferência do processo, favorecendo a aumento nos casos de episiotomia, manobra de Kristeller e rompimentos forçados da bolsa amniótica (JACOB et al, 2022).…”