“…Pelo seu alcance comunicacional, o testemunho é um assistente de tradução tanto para as vítimas diretas do nazismo como para a humanidade. O imperativo de testemunhar, segundo Kirschbaum (2007), além da missão de educar as novas gerações e alertá-las para que o horror da Shoah não torne a acontecer é, para os sobreviventes, uma dívida com os que morreram. E cita Semprun (1995): "Talvez seja preciso às vezes falar em nome dos naufragados.…”